Uma redução global de infecções e mortes, prevenção e tratamentos eficazes... a luta contra o HIV e a Aids avança, embora o fim da epidemia continue sendo um objetivo distante.

Este é o panorama na véspera do Dia Mundial de Combate à Aids, que acontece neste domingo, dia 1º.
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
por Ana Borges
(Foto: Freepik)
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Uma redução global de infecções e mortes, prevenção e tratamentos eficazes... a luta contra o HIV e a Aids avança, embora o fim da epidemia continue sendo um objetivo distante. Este é o panorama na véspera do Dia Mundial de Combate à Aids, que acontece neste domingo, dia 1º. 

As infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) caíram em 2023 para o seu nível histórico mais baixo, em um intervalo entre 1 milhão e 1,7 milhão, segundo o relatório anual publicado na terça-feira, 26, pela agência Unaids (ONU).

Durante a década de 2010, o número de novas infecções caiu um 1/5 em todo o mundo, de acordo com o The Lancet HIV. As mortes, geralmente causadas por doenças oportunistas quando a aids se manifesta na fase final da infecção, foram reduzidas em aproximadamente 40%, e ficaram claramente abaixo de um milhão por ano.

Esta tendência deve-se principalmente a uma melhoria notável na África Subsaariana, a região do mundo mais afetada pela epidemia da aids. No entanto, o quadro continua desigual, uma vez que as infecções aumentam em outras regiões, como o Oriente Médio e o leste da Europa. Ainda estamos longe dos objetivos da ONU, que pretende erradicar quase completamente a epidemia. 

Um ponto sobre o qual os especialistas em HIV concordam é a importância dos tratamentos preventivos, conhecidos como PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), que se tornaram ferramentas cruciais no combate à epidemia. Estes tratamentos, realizados por pessoas não infectadas, mas com comportamentos considerados de risco, são altamente eficazes na prevenção da infecção. 

Por isso, defendem a sua expansão. Na França, por exemplo, as autoridades de saúde incluíram a PrEP como eixo central nas suas novas recomendações: não deve mais ser reservada exclusivamente a homens que têm relações homossexuais. 

Para as pessoas já infectadas, os tratamentos são cada vez mais eficazes e convenientes, especialmente porque têm uma frequência menor. Alguns aspectos recebem uma atenção midiática que pode ser desproporcional. É o caso da pesquisa de vacinas, que até agora “não produziu resultados conclusivos”, mas cujos os estudos não devem parar”, defendem especialistas.

Outro avanço que não deve ser exagerado são os poucos casos de remissão: menos de dez no total. Embora espetaculares, resultam de transplantes de células-tronco, operações arriscadas que só são viáveis em casos muito específicos.

Enfim, este é um assunto que não deve ser negligenciado, mas conversado no ambiente familiar e discutido pela sociedade, de modo geral. Bom fim de semana!

(Fonte: Agência France-Presse)

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