A aferição do termômetro da Praça Dermeval Barbosa Moreira acusou nada menos que 43 graus na tarde desta sexta-feira, 11, conta a coluna do Massimo.
É verdade que o próprio aparelho é o primeiro a avisar que está precisando de reparos (já imaginou se políticos tivessem a mesma consciência e sinceridade?), mas de qualquer forma, vale registrar o problema como forma de estímulo à sua rápida resolução.
Cá entre nós, no dia em que Friburgo registrar 43 graus o colunista provavelmente estará enviando seus textos diretamente da Sibéria.
Como A VOZ DA SERRA já noticiou no início da semana, o friburguense terá que apelar para uma dança da chuva se quiser tentar mudar o clima nesta reta final do inverno. Nas previsões do Climatempo, os dias continuarão ensolarados, quentes e secos até pelo menos 22 de setembro, quando começa oficialmente a primavera, com 60% de chances de chuva à tarde e à noite.
Até lá, no entanto, essas previsões podem sofrer atualizações. Por enquanto, o Climatempo crava temperaturas não inferiores a 16 graus e máximas de até 29 graus na “Suíça Brasileira”.
Os meteorologistas apostam, no entanto, em uma primavera mais chuvosa que o normal, sobretudo em outubro, devido à crescente probabilidade de um resfriamento das águas do Pacífico equatorial devido ao fenômeno La Niña, que ainda se apresenta fraco.
Segundo o Somar, serviço de meteorologia da Marinha, uma simulação da Universidade de Colúmbia indica uma primavera com chuva acima da média no Rio de Janeiro, o que não quer dizer, no entanto, que a chuva será bem distribuída. Dos três meses da nova estação, outubro promete ser o mais chuvoso; setembro ainda quente e seco; e novembro ligeiramente mais frio.
Para o Climatempo, os principais centros internacionais de monitoramento do clima global concordam que as condições atmosféricas e oceânicas observadas hoje são condizentes com o desenvolvimento do evento La Niña, que vai influenciar o clima no planeta especialmente no verão.
O Brasil já sente os efeitos do resfriamento das águas do Pacífico: as frentes frias e massas de ar polar que chegam à Região Sul não têm atingido o Sudeste, desviando-se rapidamente para o Atlântico.
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