Na última segunda-feira, 8, a Petrobras anunciou mais um aumento do combustível. É o sexto reajuste da gasolina e o quinto do diesel somente neste ano. Segundo a estatal, o valor do litro da gasolina sofreu acréscimo, nas refinarias, de 8,8% e o diesel, 5,5%. Ainda de acordo com a Petrobras, o litro da gasolina nas refinarias passou a custar, em média, R$ 2,84, ou R$ 0,23 a mais do que o valor vigente até a última segunda-feira. O diesel será vendido por R$ 2,86 por litro, com alta de R$ 0,15 por litro. O reajuste reflete o aumento da cotação do petróleo no mercado internacional e a disparada do dólar. Na prática, quem amarga a alta do preço é o motorista na hora de abastecer o carro. Em Nova Friburgo, o litro da gasolina já custa entre R$ 6,06 e R$ 6,38, em média nos postos do centro da cidade. A gasolina aditivada pulou para R$ 6,48, o litro.
“É um abusrdo. Passei por um posto indo para o trabalho pela manhã e a gasolina estava R$ 5,89, foi só a Petrobras anunciar nova alta que a gasolina neste mesmo posto pulou, à tarde para R$ 6,05. Isso é um desrespeito com o consumidor. Nem esperaram o estoque do posto acabar e já repassaram o reajuste. O jeito agora será andar a pé”Em um posto, no bairro Vila Nova, o gerente explicou que o estabelecimento faz parte de uma rede de postos e que quando o valor é reajustado na matriz, automaticamente o valor nas bombas da unidade friburguense é alterado. Ele ainda ressaltou que na última segunda-feira, 8, o valor já havia sido aumentado. A expectativa é de que o preço final fique R$ 0,30 mais caro do praticado na última semana.
O proprietário de um dos postos de combustíveis em Olaria já repassou aos motoristas a nova alta. Segundo ele, a saída de Roberto Castello Branco e a chegada do general Joaquim Silva e Luna no comando da Petrobras pode ser um indicador de melhora na oscilação de preços. Ainda de acordo com o proprietário, é provável que haja um novo reajuste nas bombas ainda nesta semana e o preço do combustível se aproxime e até ultrapasse a casa dos R$ 7. Por fim, explicou que, quando ajustado para menos, o preço das bombas demoram a baixar porque as distribuidoras demoram a repassar essa redução para os postos.
“Quando o preço sobe, as distribuidoras compram milhões de litros de combustível e fazem estoque. Enquanto esse estoque não acabar, mesmo havendo uma redução do preço, ele não é repassado de imediato. Somente quando um novo estoque for adquirido, o preço é reduzido”, explicou.
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