RJ-116 teve 20 acidentes e uma morte no feriadão de Finados

Na Terê-Fri colisão deixou quatro pessoas feridas
quarta-feira, 04 de novembro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
Aquaplanagem: perigo de acidentes (Foto: Henrique Pinheiro)
Aquaplanagem: perigo de acidentes (Foto: Henrique Pinheiro)

Durante o feriadão de Finados, muita gente aproveitou para viajar, o que aumentou consideravelmente o fluxo de veículos nas estradas em todo o Estado do Rio. O movimento maior acabou resultando em mais acidentes. Só na rodovia RJ-116, principal acesso a Nova Friburgo para quem vem da Região Metropolitana, a conceccionária Rota 116 que administra o trecho privatizado entre Itaboraí e Macuco, foram registrados 20 acidentes entre a última sexta-feira, 30, e segunda-feira, 2, com seis vítimas, sendo uma delas fatal. 

Segundo a concessionária, o acidentes mais grave foi na noite do último domingo, 1º, na altura do quilômetro 74,5, no distrito de Mury. Um moto com duas pessoas tombou na pista. Um dos ocupantes da moto morreu no local e o outro ficou ferido e precisou ser socorrido por uma equipe de resgate da concessionária Rota 116 e foi removido para o Hospital Municipal Raul Sertã. Todos os demais acidentes na rodovia neste feriadão foram em maioria, saídas de pista devido ao tempo chuvoso.

Mais acidentes

Já na rodovia RJ-130 (Nova Friburgo- Teresópolis), quatro pessoas, entre elas uma criança, ficaram feridas em um acidente de trânsito no último domingo, 1º, na altura do distrito de Campo do Coelho. Segundo o 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros, o acidente foi por volta das 19h. O motorista teria se desgovernado e caiu em uma ribanceira. Dois homens e uma criança sofreram ferimentos leves e foram liberados por um médico no próprio local do acidente. Já uma mulher, que também sofreu ferimentos leves, foi conduzida para atendimento no Hospital Municipal Raul Sertã. Ainda de acordo com bombeiros, a polícia foi acionada pela guarnição para o registro da ocorrência, que foi encaminhada para a 151ª DP.

Pista molhada, atenção redobrada

Em pista com água, os motoristas devem tomar bastante cuidado para não colocarem suas vidas e as dos de­mais condutores e passageiros em risco. Os maiores fatores de perigo aos motoristas e pedestres são a aquaplanagem, a baixa visibilidade, os ato­lamentos e os atropelamentos.

É preciso que se man­tenha uma velocidade segura, além de se guardar uma distância de, no mínimo, dez metros do carro da frente. Se o carro não contar com freios ABS, é importante que a velocidade máxima seja reduzida em cerca de 10% a 20%. Também é importante ficar atento à altura da água. O risco de um acidente aumenta se ela estiver com a altura de 10 a 20 centímetros do solo. O motorista deve avaliar se vale a pena parar ou enfrentar situações adversas em casos de alagamento, como um curto-circuito ou uma pane no sistema elétrico do carro, o que fará com que o automóvel pare em meio ao tem­poral. 

Caminhões e ônibus devem se manter um pouco afastados dos veículos de passeio, pois, durante a chuva, existem chances de a água ser atirada no vidro dos veículos, fa­zendo com que os condutores se assustem e percam a visibilidade e o controle do veículo.

O motorista também pode acender as lanternas e os faróis baixos para permitir que o carro seja visto por outros condutores. Sob chuva, ande sempre com o limpador de para-bri­sas funcionando. É imprescindível que a palheta do limpador esteja em bom estado. 

Em caso de atolamento, o condutor deve retirar todo o peso do carro, inclusive os passageiros. Em seguida, ele precisa avaliar a extensão e a profundidade do atoleiro e escolher o me­lhor caminho a seguir para evitar repetir a situação mais à frente. Depois, deve colo­car pedras, galhos e folhas para calçar os pneus e fazer rampas suaves para tirar a lama da frente das rodas. Ao arrancar, pre­cisa tentar sair sem acelerar muito. Se não conseguir retirar o veículo e/ou se as rodas estiverem afun­dadas pela metade, é mais aconselhável chamar um guincho.

Para evitar casos de aquaplanagem, antes de sair de casa, confira os pneus: se eles estiverem “ca­recas”, deixe o carro na garagem. Essa condição deles pode causar acidentes, pois diminui ainda mais o atrito com o chão. O deslizamento do carro sobre a camada de água (aquaplanagem) costuma ser ocasio­nado pela perda de tração dos pneus, o que pode ser agravado conforme seu des­gaste. Os sulcos devem ter, no mínimo, 1,6 milímetros de profundidade.

Se o seu carro aquaplanar, mantenha a calma, retire imediatamente o pé do ace­lerador, não pise bruscamente no freio e segure firmemente no volante para manter as rodas retas. Quando os pneus retoma­rem o contato com o solo, gire levemente a direção de um lado para o outro para sentir que o veículo recuperou a aderência. Caso o carro possua freios ABS (que não deixam as rodas travarem), aplique a força no pedal do freio, mantendo-o pressiona­do até o controle total do veículo.

 

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