A produção industrial do Estado do Rio de Janeiro cresceu 4,5% na passagem de fevereiro para março, ficando acima da produção nacional (1,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada, nesta semana, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação anual (março de 2025 perante março de 2024) o Estado do Rio acumula ainda alta de 3,2%, patamar superior à média nacional (3,1%). O resultado posicionou o Rio como o quarto estado com maior avanço entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE.
“Esse é um resultado significativo para a economia fluminense, pois consolida o Estado do Rio como um polo estratégico de crescimento industrial no país. O avanço contínuo da indústria é fundamental para a geração de empregos e renda, atração de investimentos e fortalecimento da cadeia produtiva regional, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável e para o aumento da competitividade do Rio de Janeiro no cenário nacional”, afirma o governador Cláudio Castro.
A secretária estadual interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi, destaca que a indústria fluminense apresentou um dos principais avanços, entre os estados: “Os dados reforçam o papel estratégico do Rio de Janeiro na retomada do crescimento industrial do país. Temos um parque produtivo diversificado, com forte presença nos setores de óleo e gás, siderurgia, automotivo e alimentos. Esse desempenho é resultado do ambiente favorável que estamos consolidando para atrair investimentos e fortalecer a competitividade da indústria fluminense”, afirmou.
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, a produção industrial fluminense variou -0,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da retração, oito dos 15 ramos industriais pesquisados ampliaram a produção. As principais influências positivas vieram de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (+16,0%) e fabricação de produtos alimentícios (+14,2%). Já entre os setores em retração, o principal impacto negativo veio do segmento de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (-12,1%), responsável por 14% da indústria fluminense.
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