Após constantes reclamações da população friburguense e algumas matérias publicadas em A VOZ DA SERRA denunciando a falta de médicos no Hospital Municipal Raul Sertã, a Prefeitura de Nova Friburgo se mexeu e irá contratar pelo menos cinco clínicos gerais para atender às necessidades da Secretaria Municipal de Saúde. Os profissionais serão contratados através de processo seletivo simplificado por seis meses, prorrogáveis por igual ou menor período.
As informações foram publicadas no Diário Oficial eletrônico do município. As inscrições serão feitas exclusivamente de forma presencial, nesta segunda, 21, e na terça-feira, 22, das 10h às 16h, no Hospital Municipal Raul Sertã. O processo de seleção se dará por prova de títulos, em caráter classificatório. Os salários variam de R$ 1.635,33 (para trabalhar em Unidade Básica de Saúde, com carga horária de 20h semanais) até R$ 4.262,87 (para trabalhar com plantonista de fim de semana, com carga horária de 24h semanais).
A divulgação do resultado do processo seletivo simplificado será feita no dia 23 de setembro no site da prefeitura (www.pmnf.rj.gov.br) e nos quadros de aviso da Secretaria Municipal de Saúde. Qualquer recurso ou contestação deverá ser apresentado, impreterivelmente, no dia seguinte, já que a homologação final e divulgação dos candidatos selecionados deverão ocorrer no dia 25 de setembro.
A falta de médicos
Tem sido recorrentes as queixas de pacientes com relação a falta de médicos, sobretudo, no Hospital Municipal Raul Sertã. No último dia 15, por exemplo, o assunto foi tema de manchete em A VOZ DA SERRA, na reportagem intitulada “Pacientes relatam que falta de médicos tem sido recorrente no Raul Sertã”. Na ocasião, os pacientes estavam sendo orientados a procurarem atendimento na UPA de Conselheiro Paulino, que ficou lotada já que teve que absorver o atendimento que não estava sendo feito no setor de urgência do Raul Sertã.
Procurada pelo jornal para comentar a falta de médicos, na ocasião o Governo Municipal informou em nota que “muitos desses profissionais estão na linha de frente do combate ao coronavírus e, em decorrência de suas rotinas, nem sempre estão disponíveis para atendimento na primeira hora”.
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