Motoristas que insistem em beber e dirigir estão na mira da Operação Lei Seca Móvel, que está sendo intensificada em todo o Estado do Rio. Desde o último sábado, 1º, a operação passou a contar com equipes volantes que garantem maior atuação e agilidade nas fiscalizações.
A blitz móvel é menor que a tradicional, já conhecida pela população, e por isso terá maior mobilidade para mudar de local rapidamente, permitindo a fiscalização em vias menores.
O objetivo da Operação Lei Seca, criada no Estado do Rio há mais de dez anos, é preservar vidas. De acordo com secretário de Governo, Cleiton Rodrigues, além da Lei Seca diurna, a nova modalidade, batizada de Lei Seca móvel, é um braço menor da operação para identificar aqueles que tentam fugir das blitzes usando aplicativos de celular.
“Os agentes vão se deslocar e circular pelas adjacências onde a fiscalização principal estará instalada para flagrar motoristas que tenham optado por rotas alternativas”, explicou o secretário. Desde seu início, em 19 de março em 2009, a Operação Lei Seca realizou 16.393 ações educativas de conscientização, 24.571 blitzes de fiscalização, abordou mais de três milhões de motoristas e flagrou 208.869 mil pessoas dirigindo após o consumo de álcool.
A Operação Lei Seca integra também A Operação Verão, coordenada pela Secretaria de Estado de Governo e Relações Institucionais. Com blitzes diurnas de fiscalização e conscientização nos principais acessos às praias, áreas de lazer e cachoeiras em toda a região metropolitana e interior do estado. A Operação Verão vai se estender até depois do Carnaval.
Operação conjunta intensifica fiscalização a motocicletas
Para coibir irregularidades cometidas, cada vez mais, por motociclistas, a Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) de Nova Friburgo promoveu na última semana uma blitz com apoio do 11ºBPM e do Detran para intensificar a fiscalização no trânsito. O trabalho foi iniciado na tarde de sexta-feira, 31 de janeiro, nas avenidas Euterpe Friburguense, Hans Gaiser e Conselheiro Julius Arp, no Centro.
Segundo o subsecretário de Mobilidade Urbana, Armando Lopes, a medida visa averiguar as condições dos veículos, principalmente em relação ao escapamento que causam barulho excessivo nas ruas, além de alertar motociclistas nas questões de segurança, como o uso obrigatório do capacete.
“No ano passado, tivemos uma reunião com os representantes da classe dos motoboys, por exemplo, e abordamos algumas questões. Mas com o recebimento de muitas denúncias relacionadas ao barulho muito alto dos canos de descarga abertos e também do aumento de outras infrações, decidimos intensificar as ações. Esse tipo de ação será permanente, pois nosso objetivo é zelar pela vida”, observou Lemos.
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