No dia 8 de dezembro passado, um temporal causou estragos e transtornos em diversos bairros e distritos do município e também poderia ter causado uma tragédia caso as aulas presenciais não estivessem suspensas em decorrência da pandemia de Covid-19. Isso porque, o muro do Colégio Municipal Rui Barbosa, na Avenida Roberto Silveira, no Prado, distrito de Conselheiro Paulino, ficou totalmente inclinado e ameaça desabar.
Na época, de forma emergencial, a Prefeitura de Nova Friburgo escorou o muro com toras de madeira e isolou a área preventivamente, para evitar que a estrutura de alvenaria caia sobre pedestres ou motoristas que trafegam todos os dias pela movimentada avenida. O grande problema é que até hoje, nada foi feito no local .
Com isso, além do abalo na estrutura do colégio, a situação gerou pelo menos outros dois problemas à população friburguense. O primeiro é que há um ponto de ônibus junto ao muro que foi isolado, portanto, o abrigo também não pode ser utilizado pelos usuários do transporte público, que agora precisam ficar à mercê do sol ou da chuva. Outro problema é que para escorar o muro e isolar a área, a calçada também precisou ser interditada, obrigando os pedestres a terem que utilizar o acostamento do trecho, o que torna a passagem por ali perigosa.
Olhando lateralmente é visível que o muro está completamente inclinado para a rua, correndo risco iminente de desabar. Ainda na época, A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura, que informou através de nota que “a escola não está em funcionamento, mas não está interditada. Apenas o muro foi isolado pela Defesa Civil. A Secretaria Municipal de Obras irá ao local para realizar um estudo do material necessário para compra, que deverá ser feita através de uma nova licitação”. A nota, no entanto, não deu prazo para a conclusão do estudo, tampouco para a abertura e realização do processo licitatório.
Nesta segunda-feira, 1º, entramos em contato novamente com a Prefeitura com o intuito de saber se existe algum projeto para a reforma do muro, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.
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