Geração Baby Boomer acelera acesso a serviços digitais e reduz presença em bancos

Metade dos brasileiros entre 18 e 41 anos não têm mais o hábito de sacar dinheiro
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
(Foto: Pexels)

As novas tecnologias têm impactado todas as gerações de consumidores, e um resultado dessa transformação digital é a aceleração nas mudanças de hábitos em relação às finanças. Pesquisa da Serasa mostra que apenas 25% da geração Baby Boomer (pessoas acima dos 59 anos) mantêm o costume de ir até uma agência bancária para movimentar sua conta, sendo que quase 80% desse público já acessa por aplicativo de celular. 

Essas constatações estão no levantamento inédito da Serasa que mostra como as diferentes gerações (X, Y, Z e Baby Boomers) se relacionam com suas finanças. A pesquisa dá início à série de eventos “Serasa Comportamento”, que mensalmente divulgará estudos mostrando diferentes cenários envolvendo a relação dos brasileiros com o dinheiro.

“O levantamento dessas informações é essencial para entendermos como as pessoas lidam com suas finanças em um mercado que se transforma rapidamente. Esse é apenas o primeiro capítulo dessa iniciativa que terá grande contribuição para a educação financeira dos brasileiros”, afirma Matheus Moura, diretor da Serasa. 

Digitalização das finanças

O Pix, lançado há menos de três anos, já é o meio de pagamento mais utilizado entre as diferentes faixas etárias de consumidores. O cartão de crédito vem em segundo lugar no uso diário entre as gerações Z, Y e X, embora para os mais velhos, o cartão de débito se sobressaia em relação ao crédito.

O costume de sacar dinheiro desacelera entre todas as gerações, sendo menor entre a geração Z (18 a 28 anos) e Y (29 a 41 anos), 44% e 43% deles, respectivamente, não possuem esse hábito para realizar suas compras e demais transações financeiras. Já 64% dos mais velhos ainda costumam sacar dinheiro ao menos uma vez por mês.

Uma informação que surpreende em meio à transformação digital da sociedade é que os tradicionais cadernos foram citados como o meio mais comum para registrar os gastos entre todas as faixas etárias. Entre as gerações mais jovens, Z e Y, apenas 21% e 15%, respectivamente utilizam aplicativos de finanças, revelando outro dado interessante: para esses consumidores os principais motivos pelos quais não usam é por não se sentirem seguros ou não saber que existia essa opção ou não saber mexer.

Em relação aos temas mais consumidos sobre finanças nos últimos 12 meses, “Investimento”, “Renda extra” e “Educação financeira” lideram entre os mais jovens. Já para os Baby Boomers os assuntos de mais interesse são “Cenário econômico” e “Dívidas”. É interessante observar que o tema “segurança de dados” é mais buscado pelos mais velhos e não aparece na lista das outras gerações mais jovens. 

Finanças nas redes sociais

Quando o assunto é educação financeira, a fonte de aprendizado e de consulta mais utilizada entre as gerações X, Y e Z são as redes sociais. Mas vale destacar também a grande participação neste aprendizado de influenciadores digitais de finanças e buscadores de internet. 

Na procura por informações, o comportamento entre os Baby Boomers é completamente diferente, onde sites e o aplicativo de banco, além de amigos e familiares, são os mais recorrentes na hora de se informar sobre o assunto. 

O levantamento realizado pela Serasa contou com a consultoria técnica do Instituto Opinion Box e ouviu 4.486 pessoas no período de 4 a 20 de julho.

Todos os insights e resumos do estudo, assim como as informações técnicas do levantamento, podem ser acessadas aqui

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