O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio), Braulio Rezende, e o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf), Júlio Cordeiro, voltaram a solicitar ao prefeito Renato Bravo a alteração do decreto municipal 645 para possibilitar a abertura das lojas de rua aos sábados na vigência da bandeira vermelha (quando o comércio pode funcionar de segunda à sexta-feira, das 12h às 18h).
No último sábado, 8, quando também estava em vigor a bandeira vermelha, as lojas de rua foram autorizadas a abrir, excepcionalmente, devido a publicação no Diário Oficial eletrônico do decreto municipal 659, permitindo o funcionamento somente naquele dia por ser a véspera do Dia dos Pais, uma das datas significativas para o comércio.
Os representantes das entidades empresariais reforçaram que o decreto 645, como foi publicado, fere o princípio da isonomia, já que na bandeira vermelha os shoppings centers têm permissão para funcionar de segunda-feira a sábado.
“Conversamos novamente com o prefeito para mostrar a ele que o decreto 645 imprime diferença entre lojas de rua e shoppings. Por que na bandeira vermelha as lojas podem abrir somente de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, e os shoppings podem funcionar nos sábados, das 10h às 22h? Lojas de rua e shoppings são comércio, igualmente”, ponderou Braulio Rezende.
Ele e Júlio Cordeiro agradeceram ao prefeito por haver liberado o funcionamento das lojas no último sábado, 8, véspera do Dia dos Pais, conforme pleiteado pela CDL, Sincomércio e Acianf. Eles insistiram na importância da data para o setor, que permaneceu fechado por quase quatro meses, em razão das normas de isolamento social decorrentes da pandemia, e perdeu o movimento dos dias das Mães e dos Namorados. Braulio Rezende disse que, agora, entretanto, é preciso corrigir a distorção do decreto, pois ele continuará em vigor enquanto valer o sistema de cores que regula a retomada gradual das atividades econômicas na cidade.
Ele revelou que as entidades pediram ainda ao prefeito a revisão do funcionamento de bares e restaurantes na bandeira vermelha, fixado para o período entre 7h e 21h. No caso dos restaurantes, a maioria não abre tão cedo e acha necessário estender o horário até 23h. “Os donos de restaurantes afirmam que muitos clientes chegam para jantar após o expediente, perto de 20h, e que não têm como retirá-los dos estabelecimentos. Levamos também essa reivindicação ao prefeito”, finalizou Braulio Rezende. A prefeitura ainda não se manifestou sobre os pleitos da entidades comerciais.
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