Desde que a Prefeitura de Nova Friburgo iniciou no último dia 12 a adaptação de uma das faixas da Avenida Euterpe Friburguense para se tornar uma ciclovia, a intervenção tem sido alvo de inúmeras críticas. A principal delas se deve à retirada de uma das faixas de rolamento para veículos, o que, segundo os motoristas, vai causar transtornos e engarrafamentos em dias de trânsito intenso, sobretudo quando as aulas presenciais forem retomadas.
Se a intervenção já era polêmica no início, agora que chegou à ponte da Rua Padre Yabar está recebendo ainda mais críticas porque interrompeu o tráfego de veículos nos dois sentidos no trecho – tanto para quem acessa a ponte pela Avenida Euterpe Friburguense, quanto pela Avenida Rui Barbosa. Como a prefeitura não deu explicações sobre o que está sendo feito, são inúmeras as especulações a respeito do projeto que está sendo tocado.
Para esclarecer os detalhes do projeto, A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura solicitando uma série de explicações. Sobre o trânsito de veículos na Ponte da Rua Padre Yabar, o Governo Municipal informou que “o projeto prevê o término da mão dupla, acabando com o acesso à ponte via Avenida Euterpe Friburguense”. Com relação às estruturas de concreto que separam a ciclovia da parte destinada aos veículos - que frequentemente são derrubadas por vândalos -, a prefeitura garantiu que elas “serão fixadas” para dar mais segurança aos ciclistas, motoristas e pedestres.
Outra reclamação dos motoristas é quanto ao suposto afunilamento da Avenida Euterpe Friburguense, o que poderia causar congestionamentos no trecho. Mas, segundo a nota enviada pela prefeitura, a ciclovia não irá causar nenhum impacto no trânsito da referida via: “O acesso à Avenida Euterpe Friburguense é feito pela Avenida José Ruiz Boléia que também tem somente duas faixas de rolamento, portanto, não há estrangulamento, nem afunilamento”, informou a prefeitura.
“Quanto nos custaram cada bloco de cimento? Passei por ali e não entendi nada. Que loucura, que bagunça, que desordem. Mais uma experiência que não vai dar certo”, se queixou um cidadão. “Estão gastando dinheiro agora para depois ter que desmanchar. Com isso, o nosso dinheiro vai sempre para o ralo”, criticou um pedestre.
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