As organizações de ajuda humanitária têm como objetivo salvar vidas, aliviar o sofrimento e proteger a dignidade humana durante e após catástrofes naturais e desastres provocados pelo Homem. Confira algumas entidades especializadas neste tipo de auxílio:
1. Unicef (www.unicef.org/brazil)
O Fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância trabalha em 158 países e dedica-se à promoção dos direitos das crianças e dos jovens, procurando dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento. Criada em 1946 para ajudar as crianças europeias, no rescaldo da II Guerra Mundial, em 1953 tornou-se uma agência permanente da ONU. No entanto, foi a sigla Unicef que a tornou conhecida em todo o mundo.
Mais de metade de seus recursos destina-se a campanhas de vacinação infantil, cuidados de saúde materno-infantil, nutrição, acesso a água potável e saneamento básico. A agência centra ainda os seus esforços na prevenção da transmissão do HIV de mãe para filho. Para minorar este flagelo, disponibiliza tratamento pediátrico, previne a infecção entre os jovens e apoia as crianças órfãs e vulneráveis devido à Aids.
2. Care (https://www.care.org/pt)
Presente em 94 países, a Care tem por missão salvar vidas, erradicar a pobreza e alcançar justiça social, tendo como foco as meninas e as mulheres, já que estes grupos são os principais rostos da pobreza nas comunidades mais carentes do mundo. As quase sete décadas de experiência da Care mostram que a capacitação da população feminina é a chave para famílias inteiras saírem de uma situação de pobreza extrema.
Fundada nos Estados Unidos em 1945, contou com a junção de 22 organizações do país, e atualmente é uma confederação internacional de 14 organizações. Em uma situação de emergência, atende as necessidades imediatas das pessoas afetadas, fornecendo comida, abrigo, água potável e produtos de higiene. Através dos seus programas de emergência, presta auxílio anualmente a 12 milhões de pessoas.
No seu trabalho com as jovens, constrói escolas e garante o seu direito à educação. A organização desenvolve também ações para impedir os casamentos infantis (antes dos 18 anos) e forçados.
3. Oxfam Brasil (www.oxfam.org.br)
Trabalha por um país justo, sustentável e solidário, que elimine as causas da pobreza e da desigualdade. Faz parte da confederação Oxfam, composta por 20 organizações em 94 países. No Brasil, o foco são as desigualdades econômicas e no meio urbano, em especial as que afetam jovens, mulheres e negros e negras. Globalmente, é reconhecida pelos mais de 70 anos de experiência em ajuda humanitária, assistindo pessoas atingidas por desastres naturais e em áreas de conflitos, fornecendo água potável, alimentos e saneamento.
Entre suas principais ações no Brasil está a elaboração de relatórios, como o que é lançado anualmente em Davos, no Fórum Econômico Mundial, sobre desigualdade extrema e concentração de riqueza no mundo. Desenvolve projetos próprios e em parceria com organizações na África, América Latina e Ásia. No Brasil, tem projetos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife.
4. Médicos sem Fronteiras (www.msf.org.br)
Oferecer ajuda médica e humanitária a populações afetadas por conflitos armados, epidemias, catástrofes naturais e sem acesso a cuidados de saúde, em qualquer lugar do mundo. Esta é a principal missão dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) – a maior ONG de ajuda humanitária mundial, na área da saúde. Tem também como objetivo sensibilizar o público sobre o sofrimento dos seus pacientes, denunciando situações de violação dos direitos humanos mais elementares. A sua “ação de ajuda humanitária civil e independente das influências políticas” valeu-lhe o Prémio Nobel da Paz, em 1999.
Fundada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas que trabalharam como voluntários, no final da década de 60, na Nigéria, a primeira missão dos MSF foi em Manágua (Nicarágua), em 1972, após um terremoto destruir grande parte da cidade e matado entre 10 mil e 30 mil pessoas.
Atualmente, os MSF desenvolvem programas em 71 países, envolvendo milhares de profissionais de saúde e pessoal administrativo e de logística. Quando necessário, criam sistemas de saneamento, fornecem água potável, entre outras ações.
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