Mais uma vez sem nenhum voto contrário, a Câmara dos Vereadores de Nova Friburgo aprovou na noite desta terça-feira, 12, em segunda votação, o projeto do prefeito Johnny Maycon que autoriza o Executivo a contratar um financiamento de até R$ 30 milhões junto à Caixa Econômica Federal. O empréstimo, no âmbito do programa Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa), terá garantia da União.
Os recursos serão destinado à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística, que deverá utilizar a verba para a manutenção de estradas vicinais e apoio aos serviços executados pelas demais pastas, e para a construção de uma nova unidade de saúde.
Na justificativa do projeto, a prefeitura argumenta que precisa dos recursos “a fim de adquirir equipamentos, como maquinário, veículos e caminhões, para tornar mais eficiente a prestação do serviço público” e para a aquisição do imóvel do antigo Sase em Olaria e de um terreno anexo, avaliados em R$ 2,9 milhões, para a construção da nova unidade de saúde.
Ainda segundo a prefeitura, a amortização do valor financiado encontra-se “em total consonância com o orçamento municipal, inclusive já tendo sido feito o respectivo impacto financeiro-orçamentário, de total viabilidade para o município”.
O prefeito tem agora 15 dias para sancionar o projeto.
Johnny Maycon se defende
Em rede social, Johnny Maycon rebateu as críticas de "maldosos e adversários políticos que não aceitam a derrota" de que recebeu "um cheque em branco que vai gerar uma dívida milionária aos cofres do município".
"Herdamos uma frota completamente sucateada, que limita e muito o atendimento dos serviços essenciais à nossa população, como manutenção das estradas e os serviços de capina. Além da falta de veículos leves para levar o atendimento de outras demandas aos lugares mais distantes. O Sase, que hoje além do abandono tem sido um problema grave de saúde e segurança pública, devido às pessoas em situação de rua que habitam o local, com uso de álcool e drogas. Por isso vamos adquirir o prédio e, no local, construir uma unidade de saúde para atender os friburguenses, descentralizando os atendimentos que sobrecarregam o Hospital Municipal Raul Sertã. Se não tivéssemos assumido e pagado uma dívida superior a R$ 40 milhões, com certeza não precisaríamos recorrer ao financiamento. Mas não tem nada de obscuro ou cheque em branco, são todos recursos que serão revertidos para a nossa população, com previsão e a certeza de que será pago, assim como já fizemos até o momento", afirmou.
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