Britânicos serão os primeiros a se vacinar contra a Covid-19

Imunização deve começar dentro de alguns dias, priorizando grupos de risco
quarta-feira, 02 de dezembro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
A vacina da Pfizer
A vacina da Pfizer

A 29 dias de terminar o ano, a notícia mais esperada de 2020: a vacina contra a Covid-19 começará finalmente a ser aplicada em massa, já na semana que vem, nos primeiros humanos, cidadãos britânicos. 

O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira, 2,  a vacina contra a Covid-19, desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Um primeiro lote, com dez  milhões de doses, será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda este mês. Pessoas de grupos de risco, como profissionais da saúde e idosos,  serão as  primeiras a serem imunizadas.

Devido às condições de armazenamento da vacina – que precisa ser mantida a 70 graus negativos – as campanhas de vacinação serão realizadas em hospitais.

Nesta terça-feira, 1º, a Pfizer pediu autorização para usar sua vacina em toda a Europa. A decisão deve sair até 29 de dezembro.

A vacina da Pfizer/BioNTech é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país ainda não fez acordo para adquirir a vacina, mas, em meados de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, "conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório".

Nesta terça, o Ministério da Saúde disse que o plano de imunização brasileiro não prevê o uso de vacinas  que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o governo brasileiro quer um imunizante que possa ser armazenado em temperaturas de 2 a 8 graus, a média usada no sistema de vacinação brasileiro.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, disse que o preço também pode ser um impeditivo para a aplicação em massa no Brasil: ele estima que a vacina da Pfizer seja até cinco vezes mais cara do que a de Oxford, que será produzida em solo brasileiro pela Fiocruz.

No início de novembro, as farmacêuticas anunciaram que sua vacina tem eficácia de 95% na prevenção da Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes. Os dados ainda não foram publicados em revista científica.

A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021. Em julho, os Estados Unidos fecharam acordo com os laboratórios para comprar cem milhões de doses ainda este ano, pelo valor de US$ 1,95 bilhão.

(Fonte: G1)

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