Uma sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), feita entre os últimos dias 1º e 9, com 336 empresários do comércio mostra que a confiança nos seus negócios em relação aos últimos três meses apresentou crescimento, se comparada à pesquisa anterior, feita em agosto.
Em setembro, 39,3% disseram que a situação melhorou ou melhorou muito, enquanto esses eram 37,1% no mês passado. Os que acreditam que a situação piorou ou piorou muito são 28,9%, contra 32,3% de agosto. Já 31,8% acham que a situação se manteve na atual pesquisa. No mês passado, foram 30,6%. Em relação aos próximos três meses houve uma ligeira queda na confiança: 82,4% dos entrevistados esperam que a situação melhore ou melhore muito.
Na pesquisa anterior, 83,7% confiavam na melhora dos negócios. 12,5% disseram que deve permanecer igual ao que está, enquanto em agosto esse número era de 8,8%. Já para 5,1% dos empresários, o esperado é que piore ou piore muito, índice abaixo do levantamento anterior que registrou 7,5%.
Para 67,3%, a demanda pelos serviços/bens de suas empresas para os próximos três meses aumentará ou aumentará muito. Em agosto, 72,5% dos entrevistados acreditavam nesse aumento. O número dos que acham que a demanda se estabilizará apresentou elevação: 25% em setembro contra 19,4% no mês passado. 7,8% declararam que esperam que diminuirá ou diminuirá muito. Em agosto, 8,2% tinham essa impressão sobre a demanda pelos serviços/bens.
As restrições financeiras são o principal fator que limita os negócios, segundo 40,4% dos empresários consultados, seguido de 36,3% que disseram ser a demanda insuficiente. O terceiro limitador, segundo os entrevistados, é a falta de mão de obra, com 14,5%.
Empregos
Em relação ao quadro de funcionários, 27,4% dos empresários disseram que esperam aumentar ou aumentar muito nos próximos três meses, enquanto 61,6% acreditam que se estabilizará. Apenas 11% esperam diminuir ou diminuir muito o número de empregados em suas empresas.
Nos últimos três meses, 58,9% disseram que a situação se estabilizou, 30,4% afirmaram que diminuiu ou diminuiu muito, e 10,7% que aumentou ou aumentou muito.
Preço de fornecedores e estoques
De acordo com 75,3% dos empresários entrevistados, os preços dos fornecedores aumentaram ou aumentaram muito em relação ao mês anterior. Apenas 5,7% dos consultados tiveram a impressão de queda.
Sobre o crescimento do estoque nos últimos três meses, 56,5% disseram que ficou igual ao planejado, enquanto 35,6% afirmaram que ficou abaixo. Apenas 7,9% relataram que os estoques ficaram acima do planejado.
Inadimplência
O índice de empresários adimplentes nos últimos três meses aumentou em relação à pesquisa anterior. Em setembro, 50,3% não ficaram inadimplentes, contra 45,6% em agosto. O número de inadimplentes ou muito inadimplentes apresentou queda de 26,5% em agosto para 25,9% em setembro; 23,8% disseram ter ficado pouco inadimplentes, contra 27,9% da pesquisa anterior.
A inadimplência com fornecedores (36,7%) continua sendo um dos principais motivos relatados pelos empresários, dado que no mês passado ficou empatado em segundo lugar junto com tributos federais. Bancos comerciais (36,1%) e aluguel (27,2%) são outros motivos relatados para a inadimplência.
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