A VOZ DA SERRA pergunta: Uma cidade só pode ser verdadeiramente considerada boa para se viver se for boa para todos. De modo objetivo, o que sua administração se compromete a fazer para promover a acessibilidade em Nova Friburgo, e tornar a cidade mais segura e amigável a pessoas com necessidades especiais? (Respostas por ordem alfabética)
Alexandre Cruz
“Eu tenho profundo carinho, respeito e admiração por pessoas portadoras de necessidades especiais. Na Câmara criei leis que facilitam a vida delas, como a que obriga os elevadores a terem placas indicativas dos andares em braile e a lei que obriga as faixas de pedestres serem asfaltadas para facilitar a locomoção de pessoas com dificuldade de mobilidade. Como prefeito, farei muito mais. Vamos adaptar os passeios públicos às novas exigências legais para as pessoas portadoras de necessidades especiais. Vamos intensificar a fiscalização em todas as obras públicas no município, seja do governo municipal, estadual ou federal. Isso para evitar o que foi permitido fazer nas passarelas sobre o Rio Bengalas, de Duas Pedras a Conselheiro Paulino, onde foram instaladas rampas nas calçadas, trazendo dificuldades às pessoas com necessidades especiais para transitar no local. Isto aconteceu por falta de planejamento, de fiscalização. Vamos revisar tudo aquilo e fazer os ajustes necessários.”
André Montechiari
“Este é um problema que merece toda a atenção em Nova Friburgo e, por que não dizer, em todo o Brasil, já que 6,7% da população possui algum tipo de necessidade especial, o que representa, em Nova Friburgo, cerca de 13 mil pessoas. Garantir os direitos de todos talvez seja o maior desafio de qualquer governante. Para se ter ideia da dificuldade, a lei prevê que 5% dos funcionários de qualquer empresa com mais de 100 funcionários deveriam ser ocupados por portadores de necessidades especiais (PNE). Será que temos no quadro de funcionários da prefeitura 350 funcionários PNE? Na reforma administrativa que vamos apresentar será incluída uma Diretoria dos Direitos dos PNE, atrelada à Secretaria de Promoção Social. Esta cadeira será ocupada por alguém que sinta na pele o problema e que possa sensibilizar todas as demais secretarias e setores da administração pública, fiscalizando para que os direitos de todos sejam respeitados. Construções, transporte público, escolas, setor cultural: todos precisam cumprir a legislação. Vamos analisar todos os setores da administração pública para saber onde poderemos alocar os cargos para PNE. Este é um direito e representa uma oportunidade ímpar de humanizar o atendimento.”
Arthur Mattar
“O nosso compromisso, é um Programa de Governo Municipalista para a cidade de Nova Friburgo para todas e todos. Vamos: promover programas que visem a defesa dos direitos das pessoas com deficiência; promover ações voltadas para os jovens, mulheres, idosos, pessoas com deficiência e outros grupos; fortalecer o Programa Benefício de Prestação Continuada, conforme metas do Plano Nacional dos Direitos à Pessoa com Deficiência; criar o Plano Municipal de Acessibilidade com metas e prazos claros; rebaixar as calçadas com rampa acessível ou elevação das vias para travessia de pedestre em nível; criar o Programa de Acessibilidade para garantir o transporte gratuito para pessoas com deficiência; adotar medidas para promover o acesso à educação e a participação das pessoas com deficiência na vida cultural incluindo oportunidades para desenvolver e utilizar seus potenciais criativos, artísticos e intelectuais; fortalecer parcerias e convênios para promoção de ações voltadas à cultura inclusiva, permitindo que pessoas com cegueira, baixa visão, surdez, deficiência mental ou física, autismo, dentre outras incapacidades, tenham acesso aos bens, produtos e serviços da cultura.”
Cacau Rezende
“Cidade Saudável! Priorizar o pedestre, principalmente o idoso, as crianças e os deficientes físicos. Pensar a cidade para as pessoas e não para os automóveis. Calçadas mais largas, pisos adequados, como o piso tátil para os deficientes visuais, sem obstáculos, mobiliário urbano adequado, boa iluminação, plantio de árvores de sombra, melhorar os cruzamentos e travessias de ruas. Ciclovias com dimensões adequadas, com lugar para armazenamento e guarda de bicicletas. O objetivo é fazer uma espécie de convite para que as pessoas gostem de caminhar e pedalar pela cidade, seja para lazer ou qualquer outra atividade. Projetos que permitam ligações mais curtas entre as moradias e as necessidades de alta frequência, como por exemplos, a padaria, açougue, farmácia, creche, posto de saúde, escola. Isso permitirá bairros mais compactos e com menores dimensões, onde a vida será mais agradável para trabalhar e circular. O caminhar e pedalar podem suprir as necessidades diárias de transporte e melhorar a saúde das pessoas. Ao mesmo tempo, investir no transporte coletivo de qualidade, com ônibus confortáveis, disponibilidade, tarifas acessíveis e paradas com conforto ambiental e acessibilidade.”
Cláudio Damião
“As ruas e calçadas não podem ser espaço hostil para as pessoas, especialmente para as pessoas com deficiência e idosos. Vejo com tristeza como essas pessoas são desconsideradas especialmente na arquitetura urbana. Calçadas com obstáculos, rampas mal projetadas, travessias com paralelepípedos mal colocados são alguns dos problemas. Construiremos um Plano Municipal de Atenção aos Direitos das Pessoas Com Deficiência onde trabalharemos políticas de acessibilidade aos espaços e equipamentos públicos fortalecendo e resgatando o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, bem como apoiaremos a Associação Friburguense de Surdos e a criação de uma central de intérpretes de Libras. Buscaremos sensibilizar a rede hoteleira, comércio e turismo para a adequação de seus espaços de modo a garantir ampla acessibilidade. Isso inclui também os espaços públicos, inclusive as escolas. Vamos estabelecer políticas públicas, parcerias e convênios para garantir o acesso a equipamentos de apoio às pessoas com deficiência e qualificar os servidores públicos para o atendimento adequado, combatendo qualquer forma de dificuldades e preconceito. Acesse minhas redes sociais e conheça mais os nossos projetos.”
Delegada Danielle Bessa
“Temos um problema crônico de acessibilidade. É obrigação da prefeitura garantir que todas as pessoas se locomovam com segurança e autonomia. Pessoas com deficiências visuais, problemas auditivos, com mobilidade reduzida ou deficiência intelectual, assim como os idosos, enfrentam grandes desafios para se locomover pela cidade. O papel da prefeitura é tornar mais fácil a vida dessas pessoas. O básico é manter calçadas decentes, sem buracos, desníveis e obstruções. Parece uma besteira, mas a calçada é quase uma política pública transversal, já que alcança a saúde, transporte, turismo. Nas novas construções, a prefeitura vai ser muito rigorosa com a questão da acessibilidade. Sem um projeto que observe tais requisitos, não haverá licenciamento. Vamos trabalhar muito para eliminar as barreiras que o cidadão enfrenta na cidade. Além disso, quero sempre manter os servidores capacitados para atendimento aos deficientes nos órgãos públicos e pontos de atendimento à população e aos turistas. Lugares acessíveis atraem mais turistas. Oferecer opções de acessibilidade pode incrementar o número de visitantes na cidade.”
Dr. Luis Fernando
“Acessibilidade é um dos maiores desafios das cidades brasileiras, não apenas em Nova Friburgo. A falta de acesso para pessoas com necessidades especiais, desde os transportes públicos, prédios, espaços públicos e privados é a grande causadora do impedimento do ir e vir das pessoas com necessidades especiais. O primeiro passo para a solução do problema é o planejamento interdisciplinar, todos os setores devem estar envolvidos. A acessibilidade não diz respeito apenas a transportes e vias públicas, todos os setores devem estar envolvidos desde o planejamento urbano, edificações públicas, construção civil, espaços de turismo, cultura, esporte e lazer, além dos coordenadores das áreas específicas de atuação. A acessibilidade transcende a um projeto específico, este tema deve ser incorporado em cada ação e em cada projeto de reformulação urbana. Toda estrutura precisa ser modificada, nos espaços de saúde, educação, cultura, lazer, esporte, praças e parques, pontos turísticos e espaços urbanos, além das edificações públicas e privadas. A melhoria das condições de acesso é um compromisso do nosso governo para que todos tenham garantido deu direto de ir e vir com segurança e tranquilidade.”
Hugo Moreno
“A acessibilidade é corolário lógico da dignidade da pessoa humana e, como tal, decorrência do direito natural. Exige-se da municipalidade uma ação capaz de garantir às pessoas com deficiência e dificuldades motoras meios de locomoção com segurança e comodidade. Friburgo Operária prioriza os mais vulneráveis e dará efetividade à plenitude dessa parcela da população. Prédios públicos terão plena acessibilidade, e o sistema de mobilidade urbana, de igual modo, assim como logradouros e calçadas. Proceder-se-á à adequação da Lei de Parcelamento e Uso do Solo e do Código de Posturas à normatização pertinente ao tema. O programa de governo popular do PSTU defende a educação inclusiva como princípio e a valorização e a formação continuada dos profissionais como política pública; garantirá o aumento da oferta de vagas, qualificação da docência mediadora, e atendimento multidisciplinar. Providenciar-se-ão ajustes estruturais nas unidades de ensino, nos ônibus, nas calçadas (por meio de rampas) e a sinalização em braile. Friburgo Operária tem compromisso com uma cidade inclusiva.”
Johnny Maycon
“Instituiremos o Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana de Nova Friburgo para dar o norte quanto as ações a serem implementadas quanto a acessibilidade. Desenvolveremos projeto para padronização das calçadas. Garantiremos a acessibilidade em ruas, calçadas e locais públicos, de acordo com a legislação vigente. Promoveremos a inclusão do aluno com necessidades especiais, garantindo a acessibilidade e aprendizado conforme suas demandas. Fiscalizaremos de forma efetiva todos os estabelecimentos para verificar o cumprimento das leis relativas a acessibilidade e tomaremos todas as medidas que forem necessárias para assegurar os direitos das pessoas com necessidades especiais. Na nossa gestão, daremos o máximo de atenção e faremos todos os investimentos que forem necessários para garantir que as pessoas com necessidades especiais recebam os devidos cuidados.”
Juvenal Condack
“O município tem a responsabilidade de garantir os direitos de todo cidadão portador de deficiência. E por isso é fundamental atender a legislação, incluindo essas pessoas de forma efetiva na nossa sociedade e também estimulando para que eles façam parte do processo econômico do município. Por exemplo, a Lei Orgânica Municipal assegura o direito à assistência e integração para convívio social, que diz respeito ao estudo, ao trabalho e a locomoção. Cabe ao município adequar ruas e equipamentos públicos, exigir que os veículos de transporte coletivo sejam adaptados e reservar vagas nos estacionamentos públicos para as pessoas portadoras de deficiências. O Plano Mais prevê a revitalização de ruas e praças do centro da cidade, inclusive, com sinalização adequada nas calçadas para orientação. Com o estudo de mobilidade urbana, também vamos organizar a questão das vagas de estacionamentos. Nas escolas, com uso da tecnologia em sala de aula, os alunos com deficiência terão à disposição novas ferramentas que irão contribuir para que eles estejam integrados ao processo educacional.”
Lucidarlen Novaes
“Dispor da acessibilidade para todos que dela necessitam é primordial para a inclusão e bem estar. Em nosso governo, vamos adequar as rampas de acesso nas calçadas e estabelecimentos de uso essencial, principalmente onde ocorre paradas de ônibus, adequando tamanho do meio fio às escadas dos ônibus onde necessário se possível. Vamos implantar em pontos turísticos, locais de uso essencial e outros, as principais informações em braile, e onde não for possível, faremos a "escrita para cego ver" onde é descrita a imagem. Vamos promover a inclusão criando vagas de emprego para pessoas com necessidades especiais, oferecer cursos de libras para facilitar a comunicação. Melhorar o calçamento, adaptar os locais de uso essencial com rampas, pisos antiderrapantes e pessoal qualificado para atendimento dessas pessoas. Nós cidadãos possuímos os mesmos direitos, somos todos iguais. Porém, alguns merecem atenção especial, e a terão em nosso governo.”
Mariozam da Rádio
“Mediante ao cenário que vemos em Nova Friburgo em relação a acessibilidade há muito o que fazer. Adotar medidas necessárias para que se cumpra o que rege a constituição federal o direito de todo cidadão, com autonomia ou sendo assistido, a acessibilidade ampla sem restrição. Em minha gestão, com planejamento vamos reconstruir as calçadas e mantê-las de acordo, fazendo com que a empresa responsável pelos postes que estão em calçadas e que estejam impedindo as pessoas de terem acesso ao comércio e locais públicos, façam a retirada imediata. Instalação de barras de metal e pisos táteis nas entradas de prédios públicos; adequar as entradas de prédios e espaços públicos como mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, englobando sinais de trânsito, faixas de pedestres e passarelas e promover ações para que as empresas já existentes e as que forem se instalar no município tenham seus alvarás liberados após adequação de seus planos de acessibilidade.”
Renato Bravo
“A Assistência Social é uma das mais importantes secretarias, por tratar da proteção social da população e cumprir rigorosamente os procedimentos dos governos federal e estadual, distribuídos entre os diversos segmentos das políticas sociais, de desenvolvimento familiar e comunitário. Temos exemplos de gestões exitosas que recebem subvenção da prefeitura e prestam serviços sociais a portadores de necessidades especiais, idosos, crianças e adolescentes em situação de risco e violência. Sou absolutamente sensível e determinado a implementar políticas públicas que gerem melhores condições e desencadeiem trabalhos estruturantes, tanto que a prefeitura inaugurou o Centro de Referência da Pessoa com Deficiência Olga Magliano Bastos, no Clube de Xadrez, e ainda a Rede Solidária, fundamental à interface de aproximação e informação com entidades sociais que atendem portadores de necessidades especiais. Importante destacar a construção de rampas nas calçadas, permitindo acessibilidade, a rodoviária urbana, que está com acessibilidade, a via compartilhada, também, e todas as obras de escolas e postos de saúde já entregues. Sobre prédios públicos existentes, já estudo iniciar essas intervenções.”
Sérgio Louback
“Implantar a acessibilidade é um dever do Estado, em todos os níveis de poder e, nós como poder público municipal faremos a nossa parte. Esse é um problema muito sério e não acaba, apenas, com a construção de rampas. Precisamos eliminar as barreiras, de sinalização, inserir mudanças de paradigmas para permitir o livre acesso, a autonomia, a independência do deficiente e de sua mobilidade reduzida, o que vai favorecer a todos. E essa é uma preocupação que eu carrego comigo e que, certamente, terá atenção em meu governo. Na Alerj, enquanto deputado, fui autor do projeto de lei 1914/2020 que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de aviso sonoro e numeração em braile nos elevadores, porque esse também é parte de um problema que precisa ser resolvido em apoio aos nossos deficientes visuais. Em meu site, sergiolouback.com.br, constam em nossas propostas operações 'tapa buracos’, a revitalização das calçadas e adaptação de rampas e sinalizações em todos os bairros. Vamos construir próximo à rodoviária urbana o ‘Parquinho da inclusão’, um espaço todo adaptado para que crianças especiais possam participar junto as demais. O projeto, se estenderá a outros bairros.”
Silvia Faltz
“Queremos uma Nova Friburgo dos cidadãos e cidadãs, que seja para todos e todos. E isso inclui as pessoas com necessidades especiais. Novamente, leis e posturas municipais, assim como políticas públicas inclusivas, são fundamentais. Mas, vamos insistir que é necessário mudar a cultura, a maneira de ver das pessoas, principalmente daquelas que não tem necessidades especiais. Temos que investir em campanhas educativas para criar uma nova cultura, uma nova mentalidade. Construir fóruns e espaços de diálogo permanente e pro ativo com coletivos e associações que defendem os direitos das pessoas com necessidades especiais, para construir políticas públicas eficientes a partir das necessidades reais dessas pessoas. Construir rampas de acesso para cadeirantes em prédios e espaços públicos. Ter sempre tradutores de Libras em eventos públicos, para facilitar a compreensão de deficientes auditivos. Construir com a Câmara Municipal uma legislação para facilitar a circulação de cães-guias de cegos e deficientes visuais em espaços públicos e mesmo privados (restaurantes, pousadas). Queremos uma Nova Friburgo inclusiva e solidária!”
Wanderson Nogueira
“O direito de se locomover é sagrado. E só quem é cadeirante ou deficiente visual, por exemplo, sabe a saga que é para ir ao banco, ao mercado, pegar um ônibus ou simplesmente ir e voltar do trabalho. Nova Friburgo está completamente abandonada e isso é muito mais sentido na pele por aqueles que têm alguma dificuldade de locomoção. É inaceitável que em prédios da própria prefeitura a acessibilidade seja um verdadeiro martírio. Isso é o resultado por Friburgo ter tido uma sequência de prefeitos que nunca se colocaram no lugar de quem mais precisa do apoio do poder público. Vamos fazer rampas de acesso nas calçadas e faixas guia para deficientes visuais. Implantar um programa com carros especiais contratados pela prefeitura para transporte de pessoas com deficiência, para que todo friburguense com dificuldade de locomoção, rico ou pobre, possa se deslocar em segurança. Todos os ônibus terão que ter elevador para cadeirantes. Vamos criar o Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência e uma central de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), qualificar profissionais ao atendimento das pessoas com necessidades especiais e fortalecer o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.”
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