O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou nesta semana a convocação de mais 443 professores aprovados nos concursos públicos promovidos pela Secretaria estadual de Educação (Seeduc) em 2013 e 2014. A chamada foi publicada na edição de terça-feira, 27, do Diário Oficial do Rio. Os profissionais foram selecionados para os cargos de professor Docente I e deverão cumprir jornadas de 18 e 30 horas semanais nas escolas da rede. A convocação ocorreu em meio à greve dos profissionais de educação deflagrada no mês passado.
“Recebemos esses novos professores com a certeza de que eles vão contribuir, efetivamente, para a qualidade do ensino. Mesmo com as limitações do Regime de Recuperação Fiscal cumprimos a lei, garantindo que nenhum professor da rede estadual receba menos do que o piso nacional do magistério. Ainda há muito a ser feito, mas estamos no caminho certo. Com diálogo e respeito, conseguiremos avançar cada vez na valorização da Educação”, declarou o governador Cláudio Castro.
A Seeduc informou que os professores convocados deverão se apresentar nas coordenadorias regionais de educação para a entrega de documentação. A secretária de Educação, Roberta Barreto, celebrou o avanço e reforçou que, neste ano, o Estado vem trabalhando pela convocação dos concursados.
“Essa convocação é fundamental para garantir o acesso e a permanência de nossos jovens em sala de aula”, observou. Além disso, a Seeduc iniciou, nesta semana, o projeto “Integração e Acolhimento dos Novos Servidores”, para dar boas-vindas aos 645 profissionais que já haviam sido convocados nos mesmos concursos.
Greve na Justiça
A convocação ocorreu em meio à greve dos profissionais de educação deflagrada no mês passado. Na segunda-feira, 26, a Justiça manteve a ilegalidade do movimento, mesmo após recurso apresentado pelo Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe). Com a decisão do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Cardozo, foi mantida a multa diária pelo descumprimento da liminar, que determina o fim da paralisação e o retorno imediato às salas de aula. Ao negar o recurso, o desembargador entendeu que os alunos ficariam desprovidos de serviço essencial que é o ensino.
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