A equipe Titãs da Serra, da Escola Sesi de Nova Friburgo, representa o município na temporada 2022/2023 do Torneio de Robótica First Lego League Challenge (FLL), que acontece nesta quinta-feira, 8, no Sesi de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O evento tem como tema: “Como será o futuro da energia?”. Chamada de Super Powered, a etapa regional o First Lego League desafia os jovens a explorar de onde vem a energia, como ela é distribuída, armazenada e usada.
Estudantes de 9 a 16 anos, de escolas públicas e particulares, ONGs ou equipe de garagem – formada por um grupo de amigos sem vínculo escolar, do Rio e de outros estados, são provocados a construírem um novo caminho para o futuro da energia, através da criação de robôs feitos com peças de Lego e na elaboração de projetos científicos.
Nesta edição, o programa internacional de exploração científica irá contar com 38 equipes inscritas e cada grupo é composto por quatro a dez integrantes, liderados por dois técnicos adultos. “A robótica no Sesi não vem com o intuito de fazer com que o aluno apenas monte e programe um robô. Ela possui o objetivo de estabelecer novas possibilidades para o pensamento científico e do uso da tecnologia, a tomada de decisão, além de motivar os alunos aos desafios dos problemas reais do mundo”, explica Simone Caires, analista de Educação Básica do Sesi.
O Torneio de Robótica FLL abrange a participação de aproximadamente 600 pessoas, entre alunos, técnicos e juízes que avaliam cada equipe por meio de quatro categorias: Projeto de Inovação, Core Values, Design do Robô e Desafio do Robô.
Etapas
O Projeto de Inovação é a pesquisa científica que cada grupo precisa realizar para trazer soluções para o desafio da temporada. O grupo identifica um problema para resolver; cria uma solução para o problema da sua comunidade; compartilha suas ideias, aprende com outras pessoas e melhora a solução proposta a ser apresentada em um evento.
Já o Core Values apresenta a proposta de entender como as equipes conseguiram trabalhar as competências socioemocionais, ou seja, a força do trabalho em equipe e a resiliência.
O Design do Robô é a categoria que observa a mecânica do robô, a engenharia e a programação utilizada para resolver as missões da próxima etapa, Desafio do Robô. É preciso também explicar o que o robô vai fazer com base no código escrito
O Desafio Robô (arena) é o momento em que os estudantes colocam seus robôs em funcionamento em uma arena de competição para realizar mais de 15 missões. Eles precisam pensar de forma estratégica para fazer a maior pontuação dentro de dois minutos e meio. Nessa categoria, cada equipe tem o direito de três rounds oficiais e o melhor placar é o que conta.
A partir da avaliação dos juízes nas quatro categorias, as 38 equipes vão se tornar elegíveis ou não a alguma premiação. Há premiações oficiais de primeiro, segundo e terceiro lugar de cada categoria e também, os grupos podem participar da classificação para a etapa nacional. Com poucas vagas, apenas os três primeiros vencedores se classificam para a etapa nacional, que está prevista para acontecer entre os dias 16 e 18 de março de 2023, em Brasília.
Os temas são diferentes a cada temporada: em 2018/2019, a questão era trazer soluções físicas ou psicológicas para as pessoas que estão no espaço; em 2019/2020, a proposta era para cidades inteligentes: pensar numa solução para amenizar problemas das grandes cidades, ambientais econômicos ou sociais. Em 2020/2021, o tema era RePlay: como tornar as pessoas mais ativas na região onde vivem. Em 2021/2022, o desafio foi pensar - Como será o futuro da logística e do transporte de cargas e entregas? - e todas as missões desafiaram jovens a repensarem o futuro da logística e transporte de cargas, mercadorias e entregas. Os mais bem colocados foram selecionados para a etapa nacional. Mais informações no site.
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