Valorizando a vida depois dos 60

O caderno Z deste fim de semana é todo dedicado aos idosos
sábado, 03 de outubro de 2020
por Ana Borges (ana.borges@avozdaserra.com.br)
Valorizando a vida depois dos 60

2020 chegou trazendo na bagagem uma pandemia que mudou a rotina de bilhões de pessoas em todo o mundo, e para conter o avanço do novo coronavírus fomos todos obrigados a adotar o isolamento social. A doença fechou escolas, acabou com o turismo e os indivíduos do grupo de risco (60+) tiveram que redobrar os cuidados com a saúde.

Ao todo, os idosos somam 28 milhões de brasileiros — 13% da população do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também revelou, através da Projeção da População, que esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas.

Domingo passado, 27 de setembro, tivemos o Dia Nacional do Idoso, data criada para valorizar a vida depois dos 60 anos, uma fase em que é cada vez mais comum ter uma rotina dinâmica, com atividades físicas, intelectuais e de lazer. Na quinta-feira, 1° de outubro, o mundo celebrou o Dia Internacional da Terceira Idade. Portanto, motivos não faltam para dedicar esta edição a eles, os idosos.

Nesse período da vida surge uma das principais preocupações dos idosos e de seus parentes: a capacidade de raciocínio, a memória e a clareza mental de quem passou dos 60. Especialistas alertam que o isolamento social pode causar prejuízos de ordem social, física e cognitiva desde grupo. E um dos fatores observado é a sensação de solidão.

Já as perdas físicas estão relacionadas à falta de exercícios físicos. Confinados, os idosos podem ficar parados e a inatividade pode levar a problemas de mobilidade, de equilíbrio e de força, causar ou aumentar dores no corpo, perda muscular e até o favorecimento de quedas e fraturas. Mesmo sem poder sair de casa, é preciso realizar atividades para impedir essas perdas.

Além de exercitar o corpo, é preciso exercitar a mente, pois a inatividade pode aumentar o declínio cognitivo. Pesquisa recente da Fiocruz indicou que o tempo médio diário em frente à TV entre os idosos aumentou durante a pandemia, passando de duas horas e meia para 3 horas e 30 minutos por dia.

É preciso observar como os idosos estão lidando com o isolamento, principalmente diante de uma crise sanitária que não se sabe quando terminará. 

Bom fim de semana, se cuidem e cuidem de seus idosos!

 

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