O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste) Diante disso, o Conleste protocolou um ofício junto ao DER-RJ pedindo melhorias na RJ-142 (Serramar). O consórcio alertou que a RJ-142 é uma importante via de escoamento de produtos agrícolas, além do turismo, e que a rodovia sofre constantemente com problemas climáticos.
“A falta de estrutura e de investimentos acabam por dificultar o desenvolvimento desses setores. Com efeito, a estrada Serramar tem sido alvo de grandes dificuldades logísticas. De maneira idêntica, aumenta o risco de acidentes não só para os operadores logísticos”.
Com o apoio de mais de 20 secretários municipais tanto de Agricultura, quanto de Turismo, o documento solicita reparos imediatos.
O Governo do Estado do Rio assinou esta semana um contrato para modelagem de concessão de rodovias estaduais, que prevê investimentos de R$ 6 bilhões pelos próximos 25 anos no interior fluminense. Serão 516 quilômetros de estradas no chamado lote 2. “Essa assinatura representa um avanço para o Estado, que estava há mais de 20 anos sem fazer concessões nas rodovias. Além de melhorar a estrutura das vias, vamos gerar emprego. O Rio só pode ter uma direção: ir para o desenvolvimento”, ressaltou o vice-governador Cláudio Castro, acompanhado na ocasião do secretário de Estado da Casa Civil, André Moura e do diretor de Infraestrutura, Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPP) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fábio Abrahão, representando o presidente do banco, Gustavo Montezano.
“O contrato que assinamos com o BNDES para as concessões de rodovias permitirá um novo impulso no desenvolvimento econômico no Rio, abrindo caminho para a atração de empresas, melhorando a movimentação de cargas e o fluxo de turistas no nosso estado”, explicou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Marcelo Lopes. A concessão não contempla nenhuma estrada estadual na Região Serrana.
As rodovias estaduais que serão concedidas no Lote 2 serão as seguintes: No Sul Fluminense, a RJ-127 (Seropédica-Vassouras), RJ-145 (Barra do Piraí-Rio das Flores, na divisa com Minas) e RJ-155 (no Médio Paraíba, região do polo metalomecânico até Angra dos Reis). No Litoral Norte, serão RJ-106 (pegando a Região dos Lagos, de Niterói a Macaé), RJ-162 (Rio das Ostras-Casimiro de Abreu) e RJ-104 (Niterói-Manilha). Na Região Metropolitana, RJ-071 (Linha Vermelha), RJ-081 (Via Light, que permitirá a ligação com a Rodovia Dutra e a Avenida Brasil, indo até Madureira) e RJ-103, que será construída. A RJ-103, chamada de Transbaixada, beneficiará os moradores de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita e Nilópolis.
Em fevereiro, foram concluídas as audiências públicas para concessão do Lote 1, de estradas do Norte e Noroeste Fluminense, com 240 quilômetros. Nesse caso, não houve modelagem do BNDES. Com lotes 1 e 2, o Rio terá quase mil quilômetros de rodovias estaduais concedidas à iniciativa privada.
Rodovias que cortam Friburgo sem previsão de melhorias
Apesar do investimento pesado na malha rodoviária, as rodovias que dão acesso a Nova Friburgo não serão contempladas. Frequentemente o jornal retorna a alguns pontos críticos das estradas que cortam o município. Em junho, nossa equipe foi até o pior trecho da RJ 130 e todos os entrevistados reclamaram da qualidade do piso e alertaram para o perigo constante que coloca em risco a vida de quem utiliza uma das vias de entrada e saída mais importantes da cidade.
“Eu mesmo já tropecei aqui e por sorte não foi grave, mas já vi senhoras caírem. A faixa de pedestre está apagada, não existe mais. Ainda não teve uma vítima fatal, mas isso é uma questão de tempo. Nesse trecho já aconteceram vários acidentes”, informou Dádivo Fragoso, que mora em Duas Pedras há 50 anos. Soma-se ao perigo constante, os prejuízos materiais que diversos motoristas precisam arcar pela utilização frequente da RJ-130. Na RJ-148 (Nova Friburgo-Carmo), reparos também são urgentes. Em um trecho próximo a Sumidouro, motoristas têm que fazer um desvio de quatro quilômetros.
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