Na infância, quando colocávamos alguma dificuldade para efetuar uma tarefa, vovó Mariana dizia: “Ninguém nasce sabendo!” e com isso, ela nos estimulava a aprender algo diferente. Entretanto, parece que uma coisa que a gente nasce sabendo é respirar. Respiramos naturalmente, sem qualquer aprendizado. Mas será que sabemos respirar e tirar todos os proveitos dessa dádiva vital? O Caderno Z, nosso guia educacional, nos trouxe boas orientações: “O segredo de uma boa respiração está em usar principalmente o diafragma e o abdome...”.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
“São eles que, com suas mãos calejadas e corações dedicados, cultivam a terra e alimentam a população”. Assim o Caderno Z realçou em reportagem especial na edição do último fim de semana a celebração do Dia do Agricultor, 28 de julho. A data foi criada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, justamente, para fazer jus ao trabalho incansável dos homens e das mulheres que se embrenham na agricultura, cultivando os alimentos que abastecem a nossa mesa de qualidade de vida.
Mais uma data que mereceu celebração – 20 de julho, Dia do Amigo. O Caderno Z, nosso fiel amigo de todos os fins de semana, nos trouxe um documentário muito amigável sobre o tema. A começar pela escolha da data criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro que se inspirou quando o homem pisou na Lua, em 20 de julho de 1969. As amizades, geralmente, começam a se formar em nossa infância e algumas delas nos acompanham pela vida afora. Outras se perdem no tempo e muitas aparecem assim, do nada, e ficam como se fossem vindas de outras eras.
O Caderno Z do último fim de semana foi o regente de um tema empolgante que mexe com os nossos sentimentos – a Música. João Donato, o inesquecível pianista, cantor, compositor, arranjador, declarou em uma de suas entrevistas: “Música é bom para qualquer coisa, música e água são indispensáveis”. O filósofo Arthur Schopenhauer considerava a música como “o grau excelso da arte”, a que dava aos seres humanos a “sensação de felicidade”. Entretanto, mais do que uma sensação, a música é um constante estado de espírito extasiado.
Quem, ao saborear uma pizza, pensa na sua invenção? É uma longa trajetória, pois, “seis mil anos antes de Cristo, os egípcios teriam desenvolvido uma massa à base de farinha de trigo e sal”. Mais adiante, os hebreus a aperfeiçoaram, criando o Pão de Abraão”. Os fenícios colocaram cebola e carnes sobre a massa. No início, a pizza era servida aos pobres, “com o objetivo de acabar com a fome do povo”. Em zonas portuárias, “os trabalhadores procuravam comida rápida, barata e de fácil conservação”. A guloseima foi ganhando estilos e as mais variadas coberturas.
“Um coração forte para enfrentar o inverno” – Com esse tema, o Caderno Z elaborou uma pauta pra lá de quente para que possamos enfrentar as baixas temperaturas que já estão colocando as manguinhas de fora. Eu, que já estava quase simpatizando com o frio, desconstruí todo o meu esforço em recebê-lo de braços abertos, pois, nesta época, o frio “aumenta as chances de problemas cardíacos”.
Dizem que o enfrentamento do frio não é sopa, mas, contrariando o dito popular, o frio é sopa, sim, é caldo, é chocolate quente. O Caderno Z nos orienta a tirarmos o maior proveito dos dias frios, pois, “além da produção maior de melatonina, o frio ajuda a limpar os poros” e com isso, a pele ganha mais vigor. É possível diminuir inflamações nas juntas, “porque o clima frio atua como uma bolsa de gelo natural no corpo”. Durante o exercício físico, no frio, é mais fácil queimar calorias, o que faz com que o coração trabalhe mais, “permitindo mais circulação de sangue oxigenado...”.
O mês de junho é um dos mais movimentados por suas festas juninas. É coisa que vem da infância de muita gente. A minha, por exemplo, na Filó, foi regada pelas festas que Marilza Breder organizava na Travessa Bonsucesso 1, onde morei. O Caderno Z trouxe um especial de dar água na boca de quem tem saudade ou de quem adora viver essa emoção. Igrejas, escolas, instituições e comunidades se esmeram em reproduzir ambientes onde nos sentimos com um pé na roça. E haja bambuzal, minha gente!
Ninguém precisa se sentir isolado nos festejos do Dia dos Namorados, caso não tenha a metade da laranja para curtir a data. O Caderno Z do último fim de semana trouxe dicas para que todos possam aproveitar a data em sua totalidade. “Lembre-se de que você não precisa estar acompanhado para ir a um lugar legal ou fazer uma atividade que você gosta. Seja um passeio de bicicleta, um mergulho na praia, ou cachoeira, uma exposição, uma visita a um museu. Ou vá ao cinema, teatro, assista um musical, um show do seu artista preferido.
O que deve ser a hora mais prazerosa de um dia é a noite de sono. Porém, nem sempre é assim e o Caderno Z, sensível aos percalços humanos, nos trouxe uma abordagem especial sobre o tema na edição do último fim de semana. Eu tive um amigo, poeta, médico, em Santa Catarina que, no auge dos seus 80 anos de idade, tratava a própria dificuldade de dormir como uma chance para escrever seus poemas: “E a insônia acomodou-se em meu lençol de bruma e quer dormir comigo... A insônia é uma vadia...”. Era assim que o doutor Miguel Russowsky se distraia com quem lhe roubava o sono.