Mais um ano chega ao fim

Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Não sei se é por causa da idade, a sensação para os que nasceram há mais tempo é diferente, ou se por que houve uma alteração na maneira em que as horas passam, a verdade é que 2023 voou e já estamos há 13 dias do início das festas de fim de ano, o Natal e o réveillon. Parece que foi ontem que eu escrevia minha última coluna do ano de 2022, antes de fazer a parada para um merecido descanso. Vida que segue e eis me aqui, me dirigindo aos meus leitores, em um ano que marcou um acontecimento importante para mim.

Com o incentivo de pessoas chegadas, principalmente da minha professora de jornalismo e grande amiga, Cristina Gurjão, resolvi escrever um livro e tornei-me escritor. Em 18 de outubro, foi a noite de autógrafos da “A mídia falada chega a Nova Friburgo” que aborda a fundação da ZYE-4 Rádio Sociedade de Nova Friburgo Ltda, hoje a nossa Rádio Nova Friburgo FM. Na realidade ela era AM, mas um decreto federal de 2017 deu um prazo até o final de 2023, para que todas as emissoras do país, passassem a transmitir na frequência FM. A Friburgo AM se antecipou a essa data de já alterou sua frequência.

Para aqueles que não puderam ir à noite de autógrafos, e se quiserem, podem adquiri um exemplar com o próprio autor, através da Amazon pelo site da editora In Media Res, no Facebook ou na livraria da Confeitaria Dona Emília, na Avenida Alberto Braune. Para aqueles leitores que se interessam pelos bons momentos vividos pela nossa cidade e pela história de Nova Friburgo, é uma leitura recomendada.

Ainda mais que a inauguração da Friburgo FM foi um acontecimento muito importante em 1º de junho de 1946, que encheu de orgulho os moradores da época em que Friburgo era uma cidade mais provinciana, culta, limpa e com ruas e avenidas bem pavimentadas e conservadas. Mas, naquela época, tínhamos prefeitos e não os oportunistas do século 21 que se preocuparam muito pouco com os destinos da cidade. Não adianta grandes eventos turísticos numa cidade onde o desleixo é a tônica. A cidade de Gramado-RS é um exemplo vivo do que estou falando.

Um outro evento, esse de triste memória, foi a perda do Campeonato Brasileiro, versão 2023, pelo Botafogo. Com uma performance invejável, no primeiro turno, onde chegou a colocar 13 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o time da estrela solitária amargou um quinto lugar, na classificação geral. Aliás, a campanha do segundo turno foi lastimável, digna de um time rebaixado. Alguma coisa de grave aconteceu e o tempo se encarregará de explicar tão pífia performance.

Mas, no geral, apesar de corrido, foi um bom ano, com saúde, paz e tranquilidade. Lógico que nem tudo é um mar de rosas e tivemos perdas importantes de amigos que nos deixaram para sempre. Não vou citá-los, pois poderia esquecer de algum nome e não me perdoaria por isso. No entanto, não poderia deixar de citar a Elisa Fátima Pecci que conheci  primeiro como minha paciente, que precisava emagrecer uns quilinhos, para entrar no seu vestido de noiva. Depois, como minha chefe no Serviço Social da Indústria (Sesi), numa convivência que durou por longos 20 anos, de 1978 até 1997, quando foi implantado o plano de demissão voluntária, naquela instituição e a maioria dos funcionários teve de acatá-la. Que Deus a tenha em seus braços, pois com sua índole tranquila e educada ajudou muita gente, naquela instituição.

A vocês, meus leitores, colegas de A VOZ DA SERRA e, em especial, a Adriana Ventura, sua diretora-presidente, desejo um Feliz Natal e um 2024 com muita saúde, muita paz e que todos os desejos sejam atendidos. Meu muito obrigado aqueles que me acompanham neste espaço todas as quartas feiras.

Até 2024.

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