E agora José?

Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

“Contas públicas têm piora de quase R$ 260 bilhões até novembro, aponta Banco Central”. “Aumento do rombo está relacionado à alta das despesas e ao recuo da arrecadação. Dívida pública registrou aumento de 2,1 pontos na parcial do ano, para 73,8% do PIB” (por Alexandro Martello, G1- Brasília).

“As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 119,55 bilhões nos 11 primeiros meses do ano passado, informou o Banco Central na última sexta-feira,  5. No mesmo período de 2022, as contas públicas haviam registrado um superávit de R$ 137,8 bilhões, ou 1,5% do PIB. A piora, no acumulado de 2023, portanto, foi de R$ 257,36 bilhões.

O déficit primário acontece quando as despesas com impostos ficam acima das receitas, desconsiderando os juros da dívida pública. Quando acontece o contrário, há superávit. O resultado engloba o Governo Federal, os estados, municípios e as empresas estatais. Veja abaixo o desempenho que levou ao saldo negativo das contas públicas até novembro de 2023:

  • Governo Federal registrou déficit de R$ 137 bilhões;
  •  Estados e municípios tiveram saldo superavitário de R$ 20,7 bilhões;
  • Empresas estatais apresentaram déficit de R$ 3,21 bilhões.”

Esses dados provém de um jornalista do G1, um dos redutos da Globo, mas que por mais que tentem, não conseguem esconder o sol com uma peneira. Aliás, isso não surpreende as pessoas que pensam e que acompanham o desenrolar desse desgoverno com ceticismo. Só aqueles com embotamento mental ou muito fanáticos pela esquerda folclórica brasileira acreditam em Luís Inácio e sua trupe. Colocado com candidato à presidência por manobras obscuras e comprometedoras da suprema corte brasileira, eivada de “socialistas” e advogados comprometidos não com a justiça, mas com um objetivo sórdido, o de levar um cidadão brasileiro recluso por atos condenáveis quando presidente da República no período de 2000 a 2008, a um novo mandato presidenciável. Isso sem contar a extensão do nefasto período petista até 2014, quando Ofélia, digo Dilma adentrou no Palácio do Planalto.

Luís Inácio, o honesto, foi solto, descondenado e ganhou dos seus compadres do STF, o direito de se candidatar ao posto supremo de um país chamado Brasil. Numa eleição eivada de suspeitas sobre a inviolabilidade das urnas eletrônicas (só existem no Brasil e mais dois países subdesenvolvidos, aliás, para preservação do ditador Nicolas Maduro, na Venezuela), derrotou seu concorrente e tomou de assalto (literal e fisicamente), mais uma vez a presidência da Rrepública. Recolocaram a raposa para tomar conta do galinheiro.

Não devemos esquecer que o socialismo é aquela forma de governo que se gasta a rodo o dinheiro público e quando ele acaba o país vira uma Argentina. Luís Inácio quase dobrou o número de ministérios de seu antecessor, tinha que acomodar muitos cupinchas, para ter um mínimo de governabilidade. Voltou a aparelhar o estado, pois em todos os órgãos governamentais as posições chaves são ocupadas não por um especialista, mas por um “cumpanheiro”. Conseguiu, se é que isso possa ser compreendido, escalar para chefiar as forças armadas, principalmente no Exército, só oficiais de alto escalão de esquerda. Aliás, isso deve ter retorcido no túmulo todos aqueles militares de alta patente que tiveram como meta o combate ao comunismo.

Portanto, não é de se estranhar o tamanho do rombo atual das contas públicas brasileiras. E, o que é pior, a tendência é só piorar. E haja dinheiro para os programas governamentais sem a menor explicação. Será que os acólitos que chancelaram a eleição de Luís Inácio estão satisfeitos com o rumo que o Brasil está seguindo, ou por uma questão de orgulho besta, jamais darão o braço a torcer?

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