Campeões

Guerreirinhos fatura títulos em duas categorias da Copa Noroeste

        A 15ª edição da Copa Noroeste termina vestida de verde, branco e grená. O Guerreirinhos, de Nova Friburgo, foi o campeão da competição nas categorias sub-11 e sub- 13, impondo aos adversários o talento e a dedicação dos jovens friburguenses. As partidas decisivas foram realizadas em Nova Friburgo.

        No sub-13, a volta olímpica foi dada após a vitória sobre o A11, de São Fidélis, pelo elástico placar de 13 a 0. Já o sub-11 encontrou um pouco mais de dificuldades, mas também fez valer o melhor futebol e venceu o NAC/Chute de Ouro, de Natividade, por 2 a 1.

        Além das taças, o Guerreirinhos colecionou diversas premiações individuais. No sub-11, Luiz Miguel foi escolhido como o melhor jogador da Copa Noroeste. Gustavo Bastos foi o melhor goleiro, e João Luccas, o artilheiro da competição, com 12 gols anotados. Já no sub- 13, o prêmio de craque do campeonato foi entregue a Paulo Venturino, enquanto Enzo Gonçalves foi eleito o melhor goleiro, e Bryan Storck, o artilheiro, ao balançar por 15 vezes as redes adversárias.

        No sub-11, a vaga na decisão foi assegurada após a vitória sobre a Escola do Flamengo, de Itaperuna, pelo placar de 4 a 1. Já no sub-13, o passaporte para disputar a taça foi carimbado a partir do triunfo sobre o Monte Carmelo, do Carmo, por 1 a 0. As duas partidas, válidas pelas semifinais, foram promovidas em Aperibé.

        Participaram da Copa Noroeste, além do Guerreirinhos, as equipes do Monte Carmelo, AD Gadítas, Escola do Flamengo, Pirapetinga E.C., XV de Novembro, A11, Inter Academia, Cantagalo E.C., Itaocara, Cordeiro F.C., NAC/Chute de Ouro e Passaporte Para Vitória.

Só faz bem...

Estudo mostra benefício de exercícios para pacientes oncológicos

        Um estudo brasileiro envolvendo pacientes idosos mostrou os benefícios de exercícios físicos regulares durante tratamentos de câncer em estágio avançado. A pesquisa, apresentada no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ACSO), que termina nesta quinta-feira, 6, nos Estados Unidos, contou com a participação de 41 pacientes com idade média de 70 anos.

        Durante 12 semanas, os pacientes, com câncer de mama, genitourinário e de pulmão, seguiram um programa de atividades que incluiu exercícios de resistência e aeróbicos por três a cinco horas semanais, divididas em quatro a seis dias por semana.

        Após a conclusão do programa de exercícios, os pacientes apresentaram diminuição significativa nos níveis de depressão e ansiedade. Também foram constatadas melhoras no estado físico, com redução das dores, da fadiga e da náusea. Além disso, os exercícios podem reduzir os efeitos adversos do tratamento do câncer.

        “Podemos concluir que, alinhado com a recente literatura médica sobre o assunto, devemos estimular os pacientes a manterem-se fisicamente ativos e de preferência em prática de exercícios, independentemente de idade ou estágio de doença.                Naturalmente, essa recomendação deve ser corroborada e monitorada pelo médico que conduz o caso”, diz o coordenador do estudo, Paulo Bergerot, oncologista do grupo Oncoclínicas&Co.

        Segundo Bergerot, o estudo reforça a recomendação da prática de atividades físicas para pacientes com câncer e destaca a importância de desenvolver programas que sejam acessíveis e personalizados, especialmente para a população idosa.

        “Até há alguns poucos anos havia um paradigma de que o paciente em tratamento de câncer deveria ficar descansando e resguardado. Sem dúvida as principais mensagens dos estudos dessa natureza são as de quebrar este paradigma”, ressalta Bergerot.