No último dia 16, um sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) foi flagrado por armadilhas fotográficas em Nova Friburgo, dentro do território do Parque Estadual dos Três Picos (PETP), unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Endêmico da Mata Atlântica e ameaçado de extinção, o animal foi registrado a 1.100 metros de altitude no maior parque estadual do Rio de Janeiro.
“O Inea tem como prioridade a proteção da biodiversidade fluminense e essa missão tem sido realizada com sucesso através da dedicação das nossas equipes nas unidades de conservação estaduais. Essa aparição comprova esse bom trabalho”, afirmou o presidente do órgão ambiental estadual, Philipe Campello.
“Esse registro mostra a importância do parque na criação de condições de habitats favoráveis para as espécies. Além disso, as armadilhas fotográficas nos permitem conhecer melhor esses animais e assim pensar novas estratégias para a garantia da sua segurança”, explicou o coordenador do Núcleo Três Picos do parque, Rominique Schmidt.
Encontrado principalmente em cadeias montanhosas da região Sudeste, o sagui-da-serra-escuro é um pequeno primata facilmente identificável por sua face branca, que destoa de sua pelagem escura.
O monitoramento de animais no local é feito por meio de 20 armadilhas fotográficas com câmeras que foram disponibilizadas à unidade de conservação por meio do projeto Aventura Animal.
Sobre a unidade de conservação
Com área aproximada de 65 mil hectares, o Parque Estadual dos Três Picos abrange partes dos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim, na Região Serrana do Rio. Além do novo núcleo em Teresópolis, a unidade de conservação possui sede em Cachoeiras de Macacu, um núcleo de montanha em Nova Friburgo e um núcleo operacional em Guapimirim.
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