Chef friburguense de 24 anos ganha Prêmio Dólmã, o Oscar da gastronomia brasileira

João Vieira foi ao Amapá representar o Estado do Rio com mais 2 candidatos e se torna o mais novo embaixador da categoria
terça-feira, 16 de agosto de 2022
por Adriana Oliveira (aoliveira@avozdaserra.com.br)
João Vieira e seu troféu (Arquivo pessoal)
João Vieira e seu troféu (Arquivo pessoal)

É de Nova Friburgo, mais precisamente do Cônego, o mais novo embaixador da gastronomia do Rio de Janeiro.  O chef João Vieira, de apenas 24 anos, conquistou no último fim de semana, no Amapá, uma das cobiçadas estatuetas do Prêmio Dólmã, considerado o Oscar da gastronomia brasileira, na categoria estadual.

Cada estado concorreu com três chefs. Como mostrou A VOZ DA SERRA em meados de maio,  o friburguense  foi o vencedor do  festival EnchefsRJ 2022, que escolheu os representantes do Rio, graças a dois pratos autorais: um inspirado nas desigualdades sociais cariocas (acima) e outro preparado a partir de uma caixa com ingredientes surpresa, para uma  banca de jurados (abaixo).

Além de João, participaram da disputa, pelo Estado do Rio, os chefs cariocas Cris Carriço e Ricardo Rodex, este indicado pelo último vencedor do prêmio, Cadu Freitas.

João começou sua trajetória na cozinha profissional aos 15 anos, como ajudante de sushiman em um pequeno restaurante no Centro de Friburgo. Aos 17, mudou-se para São Paulo para cursar gastronomia. Formado, foi trabalhar em uma das cozinhas mais respeitadas do país, a do restaurante DOM, do renomado chef Alex Atala. Em seguida, o jovem cozinheiro foi trabalhar na  Espanha. Um ano depois, voltou para o Brasil e hoje assina o cardápio da Chateau Vinhos, além de ensinar  confeitaria profissional no Instituto Gourmet.

O Prêmio Dólmã é promovido desde 2013, para dar visibilidade  ao trabalho de  chefs e à culinária  de todos os estados brasileiros. As categorias são estadual, nacional e, a partir deste ano, também regional. A eleição inclui o voto popular, pela internet, os votos de chefs embaixadores e os de chefs indicados, promovendo socialização, sinergia cultural e troca de experiências e conhecimentos.

“Ganhar esse prêmio significa para mim que, quando a gente faz o que ama, está no caminho certo. Meu pai sempre me falou isso. Eu tinha medo de fazer gastronomia, de não ter reconhecimento, de não ter retorno financeiro, de não conseguir ser feliz. Mesmo assim, resolvi fazer o que eu amo e o que me faz feliz. E o Prêmio Dólmã significa, antes de tudo, amor e união entre os profissionais da área, entre o cozinheiro e o produtor. No dia da competição formamos uma família”, comemorou João.

 

 

 

 

 

 

 

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TAGS: Gastronomia