Barroso bate o Unidos do Alto e vence o Campeonato de Olaria

No caminho até o título, a equipe bateu o Nova Suíça nas quartas de final, pelo placar de 5 a 2, e superou o São Luiz nas semifinais
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
por Vinicius Gastin
Barroso superou o Unidos do Alto e sagrou-se o vencedor do Campeonato de Olaria pela quarta vez (Foto: Reprodução)
Barroso superou o Unidos do Alto e sagrou-se o vencedor do Campeonato de Olaria pela quarta vez (Foto: Reprodução)

Um dos mais tradicionais campeonatos de bairro de Nova Friburgo, o de Olaria já tem novo campeão. Batizado como Copa Passaporte para a Vitória, o torneio de 2022 consagrou o Barroso Futebol Clube como tetracampeão da competição. A grande decisão foi realizada na tarde do último domingo, 27, no estádio Eduardo Guinle. Após o empate sem gols no tempo normal, o time alvianil venceu o Unidos do Alto nos pênaltis, por 5 a 3, e levantou a taça de campeão do bairro mais populoso de Nova Friburgo pela quarta vez.

No caminho até o título, a equipe bateu o Nova Suíça nas quartas de final, pelo placar de 5 a 2, e superou o São Luiz nas semifinais. “Parabéns a todos jogadores, comissão técnica, diretoria, patrocinadores e essa torcida maravilhosa, que nos apoiou na final e durante todo o campeonato”, diz a postagem oficial no perfil do clube, nas redes sociais.

O Campeonato de Futebol Amador de Olaria, já tradicional, teve as partidas promovidas aos domingos, a maioria no Campo do Serrano. A decisão, na casa do Friburguense, contou mais uma vez com uma ótima presença de público. Este ano, o campeonato contou com o aporte financeiro do pacote do Passaporte Para a Vitória, promovido a partir de emenda parlamentar do deputado federal Luiz Lima. Ao todo, foram destinados R$ 600 mil para realização de oito copas na região, sendo sete em Nova Friburgo e um no município de Cantagalo. Todas são denominadas Copa Passaporte para a Vitória.

Participaram da edição deste ano as equipes do Nilo Martins, Bariri, Corujão, Nova Suíça, Portuguesa, Serra, São Luiz, Trem Louco, Barroso e Unidos do Alto.

 

Foi promovido no último domingo, 27, o jogo beneficente entre os Amigos da Chapecoense e o time master do Friburguense. A partida, que contou com ótimo público no Eduardo Guinle, aconteceu em memória do zagueiro Filipe Machado e demais vítimas fatais do trágico acidente com o voo do time catarinense, ocorrido em novembro de 2016, na Colômbia, e teve o objetivo de arrecadar fundos para a aquisição de um veículo para a Casa da Criança e Adolescente de Nova Friburgo. A cada ano, os organizadores do projeto escolhem uma localidade no Brasil e uma instituição para ser ajudada. Em campo, pelo lado do Tricolor da Serra, estavam, por exemplo, os ídolos Adriano, Bidu (autor de um dos gols) e Sérgio Gomes, além do ex-goleiro e técnico do Frizão nesta temporada, Afonso. Em campo, vitória do Friburguense por 2 a 1. Fora dele, todos foram vencedores, em uma manhã com sorteio de brindes, lembranças homenagens e solidariedade.

Brasil 1 x 0 Suíça

Copa é assim...

Nem sempre vai ter show. Fácil, nunca é. Mesmo quando acaba sendo, como nos 7 a 0 ou nos 6 a 2. As mesmas que produziram essas goleadas não venceram o jogo seguinte. E não apresentaram o mesmo nível de futebol. Porque não é apenas o dentro de campo. É a pressão de fora, a leitura de dentro. O preparo. O descanso que nem sempre é o ideal.

É você perder o lateral direito titular, buscar uma alternativa com a improvisação de um zagueiro, e não funcionar. Colocar mais um volante para reforçar o meio, ter mais eficiência na recuperação da bola, e passar longe disso. É ficar sem o seu melhor jogador, aquele acima da média, e tentar pensar ou explicar que ele não faz falta por não concordar com a postura dele fora da profissão. Copa é assim: um turbilhão de sentimentos e proposições.

É você misturar uma defesa sólida, sem sequer uma defesa de Alisson nos dois primeiros jogos, e ficar satisfeito com apenas 45 minutos da sua parte ofensiva. É muitas vezes esquecer que, do outro lado, tem a Seleção que menos sofreu gols na Europa nos últimos tempos. Aquela que nas Copas é famosa exatamente pelo ferrolho quase intransponível. Quase.

E quase que o Brasil não transpõe essa barreira. Mas Copa é assim: quando não dá na imposição, vai na persistência. No talento. Na surpresa daquele que não guarda posição. E pisou na área porque, por alguns minutos, o Brasil empurrou a Suíça para perto do seu gol. E Casimiro foi junto. Porque Copa é assim: a bola que no jogo anterior bateu no travessão, entrou desta vez para garantir a Seleção nas oitavas de final.

Na Copa das grandes surpresas, as menores são as vitórias e as classificações das maiores favoritas, Brasil e França, depois de duas rodadas. Acrescente ainda a talentosa nova geração portuguesa, comandada por um certo Ronaldo. Depois das próximas, tudo pode acontecer. Com ou sem Alemanha, Argentina, Bélgica. Porque o futebol, em especial Copa do Mundo, são exatamente assim…

Publicidade
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Apoie o jornalismo de qualidade

Há 79 anos A VOZ DA SERRA se dedica a buscar e entregar a seus leitores informações atualizadas e confiáveis, ajudando a escrever, dia após dia, a história de Nova Friburgo e região. Por sua alta credibilidade, incansável modernização e independência editorial, A VOZ DA SERRA consagrou-se como incontestável fonte de consulta para historiadores e pesquisadores do cotidiano de nossa cidade, tornando-se referência de jornalismo no interior fluminense, um dos veículos mais respeitados da Região Serrana e líder de mercado.

Assinando A VOZ DA SERRA, você não apenas tem acesso a conteúdo de qualidade, mantendo-se bem informado através de nossas páginas, site e mídias sociais, como ajuda a construir e dar continuidade a essa história.

Assine A Voz da Serra

TAGS: