A capoeira é uma das mais tradicionais expressões corporais, esportivas, artísticas e culturais do Brasil. Ao envolver todas essas vertentes num mesmo contexto, ela conquistou os corações de milhares de brasileiros ao longo do tempo, e em Nova Friburgo, são diversos os grupos que a desenvolvem. Um dos mais destacados, o primeiro dentre todos eles, a Associação de Capoeira Nativos da Serra completou 20 anos de fundação nesta quarta-feira, 17.
A Nativos possui como presidente Reginaldo Santana de Andrade, o conhecido Mestre Caroço, que sempre esteve à frente do grupo coordenando e administrando todas as atividades. “Resolvemos fundar uma associação genuinamente friburguense. Até então, eu pertencia a uma equipe de Niterói, a Barravento, onde treinei durante bastante tempo, até me formar Mestre de Capoeira”, conta em uma das várias entrevistas concedidas ao jornal A VOZ DA SERRA.
Desde a fundação, o grupo expande e dissemina a capoeira com aulas em escolas públicas, privadas, projetos e campanhas sociais. O grupo também acumula inúmeras participações em desfiles, palestras, homenagens, eventos turísticos, dentre outras ações no município. Sempre presente, tanto em Nova Friburgo como em diversos estados espalhados pelo Brasil, a Nativos da Serra participa de eventos pelo país, levando a arte da capoeira friburguense.
Expandindo os horizontes e atravessando fronteiras, a associação conta também com um trabalho desenvolvido por José Lucio, o professor Pepe Legal, no Equador, representando a instituição e o município internacionalmente através dessa arte.
Além das atividades propriamente ditas, o Grupo Nativos da Serra também acumula outras ramificações ao longo dos anos, através de projetos sociais coordenados por alunos de Mestre Caroço, responsável pela supervisão desses trabalhos.
Fabiana, a Cobrinha, natural do Rio Grande do Norte, é responsável por um projeto social desenvolvido no Colégio Estadual Jamil El-Jaick, para crianças dos 3 aos 6 anos de idade. Já o Mestre Coelho promove o mesmo trabalho com os adolescentes. Outro projeto desenvolvido pelo grupo é coordenado por Roan, o Lagarta, com crianças e jovens, dos 7 aos 16 anos, na Paróquia Imaculada Conceição.
Todos esses projetos foram paralisados devido à pandemia, mas a expectativa é pela retomada em 2022, a partir do retorno regular às aulas. Há mais uma iniciativa da Nativos da Serra, em Bom Jardim, para crianças e jovens até 17 anos, coordenado por Diego Ornellas.
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