21 de Dezembro, quarta-feira, 18h48, é chegada a hora da estação mais esperada pelos brasileiros — o Verão! De acordo com o Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), o início da estação mais quente do ano, o solstício de verão, como é chamado, marca o fim da primavera, e vai até 20 de março de 2023.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões para o período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 indicam que as chuvas podem ficar próximas ou acima da média no Norte, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Já no Sul e em outras regiões do Centro-Sul, as chuvas devem ser abaixo da média, apesar das ocorrências registradas no início de dezembro. Segundo um levantamento da CNN Brasil, oito estados são fortemente afetados pelas chuvas: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe, Santa Catarina e São Paulo. Até o início de deste mês, foram registradas 15 mortes em 178 municípios.
Nas outras áreas do país, a previsão do Inmet é que as chuvas fiquem dentro do esperado. Ainda de acordo com o instituto, as temperaturas devem ficar dentro da média em todo o Brasil, com pequenas variações para cima ou para baixo.
A volta ou não do horário de verão
Em novembro, uma enquete realizada no Twitter sobre a volta ou não do Horário de Verão, abolido em 2019, revelou que mais de 66% dos votantes (2,3 milhões de pessoas) aprovam o retorno da medida. O objetivo da alteração no horário é aproveitar mais a luz natural, já que, com o adiantamento do relógio em uma hora, é possível adiar o acionamento de lâmpadas no fim do dia.
No entanto, de acordo com um estudo divulgado em setembro de 2021 pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não há "economia significativa de energia, pois a redução observada no horário da ponta noturna, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento do consumo em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã".
O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 e, antes de ser abolido, se tornou permanente por decreto do em 2008. Agora, para ser retomado, será preciso realizar novos estudos técnicos para identificar os benefícios. Segundo o UOL, historicamente, a economia de energia era de 4% a 5% nos horários de pico.
No último ano em que o horário especial foi adotado, 10 estados brasileiros (além do Distrito Federal) aderiram ao adiantamento do relógio: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O horário diferenciado nesses locais durou de novembro de 2018 a fevereiro de 2019.
La Niña
Segundo a previsão do Climatempo, o mês de dezembro segue registrando temporais em locais como Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Sudeste, Nordeste e áreas do Norte e do Centro-Oeste devem ter chuvas dentro ou acima da média. Já no Sul, exceto no litoral do Paraná e no Vale do Itajaí, as chuvas devem ficar abaixo da média. Ainda de acordo com o Climatempo, as chuvas se devem ao fenômeno La Niña, que pelo terceiro ano consecutivo, influencia o clima no país, alternando altas temperaturas com quedas bruscas devido a eventuais frentes frias em algumas regiões. (Fonte: www.dci.com.br)
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