As transferências por Pix entraram na rotina do brasileiro e, em pouco mais de quatro anos, ultrapassaram os R$ 60 trilhões movimentados. A marca foi alcançada agora, em 2025, como uma das principais formas de transferir dinheiro.
O recorde foi registrado no ano passado, ao registrar R$ 26,46 trilhões que circularam por meio da ferramenta de transferências em tempo real. Os números são do Banco Central (BC). Em 2021, primeiro ano em que o Pix funcionou em todo o período, este valor foi bem mais baixo – cerca de R$ 5,2 trilhões.
Mais empresas
Dados do Banco Central mostram que houve crescimento, nesses últimos anos, nas transferências entre pessoas físicas e também pessoas jurídicas. Mas o valor movimentado para empresas cresceu em ritmo maior. Há dois anos, por exemplo, 26% das transferências eram de pessoas físicas para empresas e 64%, entre pessoas físicas. Agora essas transações são quase que equivalentes: 45% entre pessoas físicas e 42% de pessoa física para pessoa jurídica.
Segundo os dados do BC, os setores com maiores volumes recebidos via PIX em 2024 foram:
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comércio varejista
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comércio por atacado (exceto comércio de veículos e motocicletas)
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serviços financeiros
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serviços de escritório
Crescimento do Pix
Em novembro de 2024, quando o Pix completou quatro anos, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, comentou que o país estava próximo de ter toda a população adulta utilizando a ferramenta. A partir do próximo dia 28 está prevista a universalização do Pix por aproximação, para permitir que os clientes bancários possam utilizar essa ferramenta para pagar contas com o telefone celular.
“O Pix por Aproximação funciona com base na tecnologia NFC, em uma dinâmica bastante prática, em que o cliente aproxima seu celular do dispositivo do recebedor para que a transação possa ser realizada. Há dois modelos possíveis, utilizando uma carteira digital ou utilizando o aplicativo da instituição de relacionamento do cliente”, explicou o BC. (Fonte: Seu Dinheiro)
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