A enxurrada que atingiu o município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 15, deixou, até o momento, pelo menos 129 mortos, segundo informações da Defesa Civil municipal. O Corpo de Bombeiros mantém buscas nos locais onde houve deslizamentos de terra. O Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Civil, está trabalhando na identificação dos corpos.
Foi decretado estado de calamidade pública por causa da chuva, que chegou a 260 milímetros em seis horas.
Por volta das 22h, o núcleo de chuva que atuou no município nas últimas horas havia se afastado, permanecendo, contudo, previsão de chuva com intensidade fraca a moderada, o que mantém a cidade em alerta.
Das ocorrências, 80 são de deslizamentos, a maior parte registrada nas localidades de Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora.
Houve alagamentos em diversos pontos da cidade. Os 11 registrados pela Defesa Civil foram das regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.
Até às 20h, 120 bombeiros do quartel da cidade estavam nas ruas e 60 militares do Rio seguem em deslocamento para Petrópolis. Também estão sendo enviadas oito ambulâncias para a cidade para atuar no socorro às vítimas. Dez aeronaves foram disponibilizadas para chegar a Petrópolis na manhã desta quarta-feira, 16.
A cidade está em alerta máximo e funciona em estágio operacional de crise.
Por meio de nota, o prefeito Rubens Bomtempo disse que o número de vítimas pode ser maior. “Vivemos um momento de grande tristeza com o número de vítimas fatais que ainda pode aumentar e a quantidade de ocorrências que impactam drasticamente a nossa cidade. Unimos todos os nossos esforços e contamos com o suporte do Estado para o atendimento ágil às vítimas e recuperação da cidade”.
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