Supermercados do Rio têm a menor taxa de rotatividade de trabalhadores

Setor atingiu taxa de 37,9% no ano passado, resultado também bem menor que a média nacional de 58,2%
quarta-feira, 24 de julho de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
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Em 2023, a taxa de rotatividade dos trabalhadores do setor de supermercados do Estado do Rio de Janeiro atingiu 37,9%, percentual bem próximo à média da economia fluminense (37,1%). Também ficou abaixo da taxa do setor de comércio como um todo, que registrou 44,6%. A taxa de rotatividade mede o percentual dos trabalhadores substituídos em relação ao número médio de funcionários, em nível geográfico e/ou setorial, em um determinado período. 

Segundo a Future Tank, consultoria econômica da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), entre 2019 e 2020, a queda nas taxas de rotatividade foi ocasionada pela manutenção das atividades do setor durante o lockdown, decorrente da pandemia de Covid-19. Nos anos pós-pandemia, as taxas de rotatividade voltaram a crescer. 

A boa notícia é que em 2023, a rotatividade de funcionários nos supermercados fluminenses (37,9%) foi bem inferior à média nacional do setor (58,2%). Entre os estados do Sudeste, Rio de Janeiro (37,9%) e São Paulo (52,8%) foram os únicos a registrar taxas de rotatividade inferiores à média nacional em 2023. Os resultados mais altos ficaram com Minas Gerais (68,1%) e Espírito Santo (70,1%). 

Para Fábio Queiróz, presidente da Asserj, é importante destacar que o Estado do Rio de Janeiro apresentou a menor taxa de rotatividade de colaboradores dos supermercados do Sudeste. “Ao longo dos últimos cinco anos, todos os estados do Sudeste registraram aumentos das taxas de rotatividade no setor supermercadista. Porém, o Estado do Rio apresentou a menor variação (+2,4% p.p). Sabemos do desafio e apoiamos o setor, inclusive através da iniciativa da Escola Asserj, uma plataforma completa para capacitar e engajar o time supermercadista”, destaca o executivo. 

Somente em 2023, foram realizadas 119 horas de treinamento e 133 palestras reunindo 28.757 participantes. Além do conhecimento, os colaboradores treinados recebem certificados e podem conquistar melhores oportunidades no mercado ou estabelecimento no qual atuam.

Para este estudo, foram utilizados dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego. Mais informações no site www.asserj.com.br

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