Setembro Amarelo alerta para sinais que antecedem suicídio

Ministra da Família e Direitos Humanos explica que pandemia aumentou casos
terça-feira, 06 de setembro de 2022
por Jornal A Voz da Serra
Setembro Amarelo alerta para sinais que antecedem suicídio

O mês de setembro é marcado por ações de prevenção ao suicídio em todo o país, através da campanha Setembro Amarelo. De acordo com dados apresentados pela campanha, realizada desde 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), no Brasil são registrados cerca de 14 mil casos por ano, ou seja, uma média de 38 por dia.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio já é a quarta principal causa de mortes, atrás apenas de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Em entrevista ao programa de rádio A Voz do Brasil, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, lembrou a importância das famílias prestarem atenção a sinais comportamentais, principalmente em crianças e jovens, que podem levar ao suicídio.

“Instigamos a sociedade a observar os sinais. E, nesse ano, queremos envolver as famílias, para que observem esses sinais. Aqueles que estão em depressão querem acolhimento, precisam ser ouvidos. Não ignorem os sinais de que algo está errado na vida de algum familiar ou amigo, principalmente as crianças e aqueles que estão na adolescência”, disse a ministra.

Segundo ela, a pandemia da Covid-19 agravou a situação. “Infelizmente a pandemia nos trouxe um agravamento na saúde mental de todos os brasileiros e tem atingido crianças a partir de seis anos de idade. A faixa etária dos brasileiros que são afetados por tentativas de suicídio ou que cometem suicídio é de 11 a 19 anos. O perfil masculino prevalece. Temos nos preocupado muito com isso e é preciso falar sobre suicídio e automutilação”, afirmou.

Entre os sinais que devem chamar a atenção das pessoas, segundo Cristiane Britto, estão o isolamento, mudanças na alimentação e no sono, automutilação, autodepreciação, interrupção de planos e abandono de estudo e emprego.

“Sempre orientamos que as pessoas procurem os centros de atenção psicossocial (Caps), os Cras, e um hospital. Se houver qualquer sinal de que a pessoa tentou o suicídio, chame o Corpo de Bombeiros”, explicou a ministra. (Agência Brasil)

 

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