Com o objetivo de levar saúde, cada vez mais perto das casas dos fluminenses, o deputado federal Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, o Doutor Luizinho (PP-RJ), voltou à Secretaria do Estado de Saúde (SES), da qual esteve à frente entre 2016 e 2018. De acordo com o secretário, que é médico, uma das prioridades é a ampliação da rede, levando tratamentos para mais perto das pessoas.
“Hoje o Ministério da Saúde tem uma política nacional baseada nos complexos de tratamento oncológico: a pessoa tem que fazer a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia no mesmo lugar. Queremos que o paciente tenha o hospital se precisar da cirurgia. Mas levaremos a rede de diagnóstico, quimioterapia e radioterapia para perto das pessoas. Eu não posso fazê-las se deslocar três horas para chegar ao centro do Rio para se submeter a uma sessão de quimioterapia. Temos que levar isso para a ponta, como a rede privada já está fazendo”, revelou ele.
De acordo com o novo secretário, a obra do Hospital Regional de Oncologia Francisco Faria, o Hospital do Câncer, em Nova Friburgo, está prevista para ser finalizada ainda no primeiro semestre deste ano e, após a conclusão, a SES irá investir R$ 30 milhões em equipamentos. A nova unidade, que vai funcionar no antigo Centro Adventista de Vida Saudável (Cavs), no bairro Ponte da Saudade, contará com 58 leitos, sendo dez de terapia intensiva e 48 de enfermaria, além de consultórios médicos e laboratórios.
“Há vários anos que a atenção especializada e a alta complexidade não avançam no país. Neste momento, vamos nos concentrar na alta complexidade, que claramente é uma atribuição do estado. Sem descuidar dos outros assuntos, vamos focar na cardiologia, na oncologia, na ortopedia de alta complexidade e na neurologia de alta complexidade. Com isso, talvez consigamos reduzir em 90% as filas (por atendimento) no que nos compete”, explicou Dr. Luizinho.
Segundo ainda o novo secretário, a obra de ampliação do Instituto Estadual do Cérebro está pronta. “E ainda no primeiro semestre vamos colocar a unidade toda funcionando, mais do que dobrando a capacidade cirúrgica do hospital. Quando terminar minha passagem pela SES quero deixar o estado com uma estrutura de alta complexidade organizada. Se pudermos contar com a rede federal, vamos trabalhar em conjunto. Mas o Estado do Rio não pode depender das unidades federais, que estão a cada dia sendo sucateadas pela falta de recursos humanos e de especialização desses hospitais”, enfatizou o novo secretário estadual de saúde do Rio de Janeiro.
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