Uma publicação no Diário Oficial eletrônico de Nova Friburgo, feita na última terça-feira, 14, caiu como um balde de água fria nos moradores de Vargem Alta, localidade polo da floricultura estadual, no distrito de São Pedro da Serra. Segundo o informe, foi rescindido de forma unilateral o contrato para a ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Vargem Alta, celebrado entre a Prefeitura de Nova Friburgo e a empresa Luna Trure Construções Ltda.
A rescisão foi homologada em 27 de dezembro, no entanto, publicada somente no último dia 14 apenas no Diário Oficial eletrônico. O contrato entre as partes havia sido assinado em 10 de junho de 2014, e previa uma série de melhorias na unidade de saúde, responsável pelo atendimento de aproximadamente 500 famílias (cerca de duas mil pessoas) que vivem na região.
A longa espera pela conclusão das obras de ampliação da UBS Vargem Alta entristece os moradores, que dizem faltar muito pouco para a conclusão das obras. No entanto, a burocracia tem impedido os cidadãos de terem acesso à saúde pública de qualidade e próximo a suas residências, já que a localidade fica na zona rural, bastante afastada do centro da cidade.
Ocorre que a demanda pela ampliação e reforma do espaço já era antiga. Em reportagem publicada por A VOZ DA SERRA em maio de 2011 sobre as condições da UBS de Vargem Alta, moradores relataram diversos problemas, como telhas quebradas, infiltrações, goteiras e até mesmo uma caixa de gordura atrás da unidade de saúde, onde crianças transitam. “O movimento é intenso no posto. Aqui se faz pré-natal, curativo, controle de diabetes, entre outros atendimentos. A maioria dos problemas sempre é resolvido por aqui mesmo”, revela uma moradora.
Prefeitura não se manifesta
Em busca de respostas para a rescisão unilateral do contrato com a empresa Luna Trure, A VOZ DA SERRA enviou uma série de questionamentos à Prefeitura de Nova Friburgo, através da Subsecretaria de Comunicação Social (Secom), como os motivos que levaram a esse desfecho; em que fase a obra encontrava-se atualmente; qual a previsão para a conclusão dos trabalhos; e se seria contratada nova empresa para terminar a obra. No entanto, até o fechamento desta edição, não recebemos nenhuma resposta.
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