Pontes que dão acesso a Toca da Onça estão mal conservadas

Localidade é muito procurada por turistas e precariedade oferece riscos aos visitantes nos fins de semana e feriadões
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
Pontes que dão acesso a Toca da Onça estão mal conservadas

Segundo denúncias do leitor Edu Aguiar as quatro pontes de madeira que dão acesso à localidade Toca da Onça, no distrito de Lumiar, estão em estado deplorável. “A cada dia, a deterioração e a degradação das pontes são facilmente constatadas, algumas quase em estado de calamidade”, ressalta Edu. 

Algumas madeiras estão apodrecidas enquanto outras se desprendem das vigas quando os carros passam. Às vezes, alguns pregos também se soltam oferecendo perigo a pedestres que também passam pelas pontes. Outra ponte, bem próxima ao centro da localidade está com as vigas deslocadas devido a força das águas de um rio, e é a que se encontra com as toras de madeira em pior estado de conservação. 

“Apesar de uma enorme placa alertar para a proibição da passagem de caminhões pelas pontes de madeira da região, não há qualquer controle por parte da prefeitura - o que é até compreensível, pois não seria viável manter uma fiscalização com guardas em todas as pontes a todo momento. Nos feriadões e demais períodos de grandes rotatividade turística, veículos de grande porte como Jeeps com a caçamba repleta de turistas também costumam passar com frequência pelas pontes de madeira”, alertou o leitor. 

O turismo é um dos carros chefes da arrecadação de Nova Friburgo por conta das suas inúmeras belezas naturais e esses lugares não podem ser tratados com desdém e descaso. A prefeitura revitalizou recentemente a principal ponte de madeira no acesso a Toca da Onça, a conhecida Ponte dos Alemães, substituindo todas as toras.  

“Entendo que a prefeitura não possa resolver em definitivo esse problema, substituindo todas as pontes de madeira, por estruturas de concreto. Mas, deixar ao acaso qualquer manutenção que seja, para prevenir acidentes, é uma irresponsabilidade. Vão esperar o que? Que algum carro caia e seja levado pelas águas do rio, podendo matar uma ou mais pessoas?”, relata Edu, indignado.

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