(Foto: fraternidadesemfronteiras.org)
Habilidade a ser treinada Muito se debate sobre o que é felicidade e como encontrá-la. Afinal, o que é preciso para ser feliz? Unindo espiritualidade e ciência, Monja Coen e Gustavo Arns tentam responder se Ser feliz: é possível?, em novo livro lançado pela Papirus 7 Mares. Eles conversam sobre a importância de ser realmente presente para alguém e de acolher as emoções, sejam elas boas ou ruins. Gustavo Arns é o idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, evento que reúne palestrantes de todo o Brasil e do mundo, em Curitiba (PR) — nos dias 02 e 03 de novembro (mais informações em www.congressodefelicidade.com,br). Nesta parceria escrita, Coen e Arns apresentam uma análise sobre a felicidade que inclui reflexões relacionadas à procura de um propósito e ao contentamento com a vida. Segundo eles, a busca por um estado de satisfação é um processo que envolve autoconhecimento, equilíbrio e capacidade de viver plenamente o presente. Coen destaca o fato de a felicidade ser transitória, pois existem momentos de plenitude e outros de insatisfação. Enquanto Arns explora o impacto da cultura e da ciência na compreensão desse sentimento, na perspectiva de que pode ser desenvolvido como uma habilidade a ser treinada. “Precisamos parar de culpar o outro pela nossa infelicidade e assumir nossa autorresponsabilidade, fazendo as melhores escolhas dentro dessa construção”, recomendam. Como se participassem da conversa, os leitores são chamados para a discussão e convidados a pensar sobre o papel das emoções, da liberdade e das escolhas pessoais. Para os autores, a felicidade pode ser um pano de fundo para a existência — não que as pessoas estejam felizes o tempo todo, mas vivenciam situações de alegria em diferentes nuances. Resumindo: Ser feliz, é possível? Esse diálogo entre ciência e espiritualidade é uma publicação para aqueles que procuram por um entendimento aprofundado do significado da felicidade e de como traçar esse caminho de maneira equilibrada. Em concordância, os autores apontam que felicidade não significa acumular bens ou realizar desejos imediatos, mas simboliza a capacidade de sentir a vida e as diferentes emoções que ela proporciona. Sobre os autores Monja Coen é missionária oficial da tradição zen-budista Soto Shu, com sede no Japão. Teve formação inicial em Los Angeles (EUA), e completou o mestrado no mosteiro feminino de Nagoya, no Japão, onde praticou como noviça e monja oficial por 12 anos. Foi ordenada em 1983. É escritora, professora e palestrante. Instagram: @monjacoen Gustavo Arns é idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, cofundador do Centro de Estudos da Felicidade com sedes no Brasil, no Canadá e na Argentina e presidente da Escola Brasileira de Ciências Holísticas. É também consultor de empresas e palestrante. Possui titulação em Masters of Arts in Happiness, pela Centenary University (EUA). Recebeu nas Filipinas o prêmio Gusi pela Paz. É professor da pós-graduação em Psicologia Positiva da USP, PUC-RS, PUC-PR e do MBA da Unicamp. Instagram: @gustavo_arns
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