Nome fantasia do MEI não pode mais ser utilizado

Medida da Receita Federal é para evitar golpes aplicados por terceiros
terça-feira, 28 de novembro de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O MEI (micro emprendedor individual) é o primeiro passo para quem quer abrir uma empresa. Apenas no Estado do Rio de Janeiro são mais de 1,2 milhão de MEIs. Por conta de denúncias recebidas pela Receita Federal, o empreendedor dentro da categoria MEI não poderá mais usar o nome fantasia. Nos pagamentos, notas fiscais, documentos ou informações oficiais mantêm-se o cadastrado na razão social, que é composto pelo nome completo da pessoa mais o CPF.  

“A Receita Federal recebeu denúncias que pessoas estavam se passando por empresas sérias. Por conta disso, chegou à conclusão de que o melhor era alterar o cadastro do MEI. O nome fantasia usado era como se fosse uma fachada, ou seja, é como a empresa é reconhecida pelo público. Qualquer comunicação ao cliente, fornecedor ou público vai precisar estar atrelado ao nome completo e ao CPF do empreendedor. Por enquanto, as redes sociais da empresa não serão afetadas”, explica Juliana Lohmann, analista do Sebrae Rio. 

A alteração dentro do sistema da Receita Federal é gratuita. Antes dessa medida, várias empresas podiam usar o mesmo nome fantasia, com exceção das marcas registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para registros de marcas, o MEI tem desconto. O Sebrae Rio orienta acessar o portal do INPI, consultar as marcas existentes para verificar se há uma empresa com o nome parecido ou igual, preencher formulário e solicitar registro de marca após pagamento de uma Guia de Recolhimento da União (GRU). 

“A razão social de uma empresa atende prioritariamente os requisitos dos órgãos de registro. Já o nome fantasia é utilizado para o posicionamento comercial da empresa no mercado. Se essa mudança impactasse as redes sociais do MEI, poderia afetar o seu posicionamento no mercado”, argumenta Juliana. Hoje, o MEI está distribuído no Estado do Rio de Janeiro, da seguinte maneira: serviços (50,34%), comércio (21,54%), indústria (19,65%), economia criativa (4,11%), turismo (4,07%) e agropecuária (0,28%). (Fonte: Sebrae RJ) 

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