Pelo quarto ano consecutivo, o time de futebol amador Ressaca Futebol Pilsen realizou a tradicional Pelada das Piranhas. O jogo que abriu os festejos do carnaval em Nova Friburgo aconteceu na noite da última terça-feira, 11, no clube Sociedade Esportiva Friburguense. Normalmente, o evento é realizado na última terça-feira antes do carnaval, mas este ano a brincadeira foi antecipada.
A ideia de criar a pelada com jogadores caracterizados de mulheres foi inspirada na Pelada das Piranhas que é tradicional no Nova Friburgo Country Clube. Muitas dessas partidas animadas contaram com a participação do craque da Seleção Brasileira e tricampeão mundial Gerson, o Canhotinha de Ouro.
A cada edição da pelada do Ressaca Futebol Pilsen, o número dos adeptos cresce. Dos 12 jogadores que entraram em campo, oito estavam devidamente caracterizados. Nem a chuva atrapalhou a animação do grupo. Logo após o jogo, teve o costumeiro churrasco e a resenha rolou à vontade.
Murilo Ramos, presente em todas as edições – e com o mesmo look – acredita que a brincadeira fica ainda melhor com homens correndo atrás da bola trajados com roupas extravagantes. “É ótimo e um prazer imenso fazer parte desse evento entre amigos que já se tornou tradição e ainda reflete uma das comemorações carnavalescas mais marcantes de nossa cidade. Ver cada um dos peladeiros jogando com uma vestimenta mais chamativa que a outra, só deixa o futebol melhor. Sem falar nos belos gols que sempre estão presentes e, claro, as comemorações; ainda mais engraçadas, quando os artilheiros vibram e pulam usando calças de ginástica e perucas. Que dure por mais muito tempo”, destaca Murilo.
Victor Folly é jogador do Ressaca há duas temporadas, mas fez sua estreia na Pelada das Piranhas somente este ano. O jogador mostrou personalidade e irreverência. “Me vesti de freira, fantasia que eu tinha de outro carnaval e convidei o Rômulo para ir com a mesma fantasia. Jogamos caracterizados de Irmã Serena e irmã Zuleica. Diversão garantida”, sustentou.
Já Rômulo Muller, citado por Vitinho, afirmou que nem a chuva, que não costuma cair nos dias de pelada, desanimou o clima, considerado um dos melhores. "Não poderia deixar de aderir a ideia do jogo, inspirado no Bloco das Piranhas e já entrar no ritmo de carnaval. É o segundo ano que participo e a brincadeira é algo que todos deveriam aderir. Nem mesmo a chuva foi capaz de desanimar os jogadores. Cada um sempre se dedicando, entendendo as peculiaridades de se vestir de mulher e se propondo a jogar assim, uns mais confortáveis e outros nem tanto", observou.
“Em 2020 foi minha primeira participação e quero participar nas próximas edições. Peguei as roupas com a minha irmã, nunca imaginei que uma calça de ginástica prendesse tanto no corpo, no início foi estranho correr com ela grudada, mas adorei a experiência”, curtiu Ítalo Schumacher.
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