Humberto Damasceno já foi diversas vezes presidente da Imperatriz Leopoldinense, um dos pilares formadores da agremiação de um dos bairros mais populosos de Nova Friburgo, é tido como uma das figuras mais importantes da agremiação. Para ele, a escola é uma família em que todos se dedicam a impressionar e encantar na avenida.
“A Imperatriz tem em cada segmento, uma grande responsabilidade. Nós queremos mostrar ao povo como se baila na avenida dentro do enredo, um sistema de arte e cultura que envolve muita gente. Nós temos peças como rainha de bateria, mestre de bateria, comissão de frente, carro de som, que se encaixam muito bem dentro da escola. É um grupo que na verdade é uma grande família. Eles já sabem como a Imperatriz tem que desfilar na avenida, eles sabem tirar o melhor da escola”, disse o ex-presidente.
Humberto é uma figura histórica na agremiação. Ele, junto com outras pessoas, participou de um dos momentos mais importantes da escola: o surgimento. “Nós criamos um grupo de arte no bairro com o objetivo de dinamizar a cultura local, mas não conseguíamos prosperar na cidade. Fomos para outras cidade e quando nos consolidamos e fomos convidados algum tempo depois para nos apresentar em um festival em Friburgo. E nos preparamos para causar impacto, já que se pensava que nós éramos um grupinho de abnegados operários. Apresentamos o espetáculo Terra Seca, de Graciliano Ramos. Foi um boom, o grupo foi aplaudido de pé. Pouco tempo depois esse grupo se transformou no Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz de Olaria. A Imperatriz nasceu maior do que é.”, disse emocionado.
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