Espécie que desabrocha na estação mais fria do ano, a cerejeira caracteriza a chegada do inverno no Brasil e sempre enche de charme a paisagem friburguense.
Na terra do sol nascente, são muito populares as festas para contemplação da sakura — a “cerejeira em flor”. O ritual se deve a efemeridade da floração, que costuma durar, no máximo, duas semanas, conforme pode ser observado em espaços públicos e particulares do município.
A floração da árvore vem embelezando vários pontos de Nova Friburgo, que estão mais coloridos e exuberantes. Basta dar uma volta pela cidade para constatar que as delicadas flores cor-de-rosa estão enchendo de graça muitos espaços públicos e particulares. Esse espetáculo da natureza pode ser apreciado em diversos bairros e distritos friburguenses.
Um dos pontos onde a beleza da árvore pode ser conferida é o Nova Friburgo Country Clube, cujos jardins ganharam uma tonalidade única devido à exuberante floração. Outros locais onde a espécie costuma dar um colorido especial são a Via Expressa, as margens das estradas Friburgo-Teresópolis e Mury-Lumiar, além de bairros como o Cônego e Duas Pedras. Prova de que o inverno friburguense também tem o seu colorido especial e não é caracterizado somente por árvores de galhos secos.
Vale destacar que a cerejeira floresce apenas uma vez ao ano, quando há uma elevação da temperatura após a passagem de uma onda de frio intenso. A floração costuma durar cerca de duas semanas, o que é motivo de festa e um espetáculo de rara beleza que não passa despercebido aos olhos dos friburguenses e turistas que visitam a cidade.
Originária da Ásia, a cerejeira é o nome dado a diversas espécies de árvores que produzem frutas ou madeira nobre. Cercada de simbolismos, na cultura japonesa é chamada de sakura e era associada ao samurai, que tinha vida tão efêmera quanto a da flor. Seu fruto pode ser relacionado à pureza e castidade, quando ainda na árvore, ou à luxúria e ao erotismo, quando arrancado do pé e degustado. Na Índia, a flor é considerada sagrada. Reza a lenda que nas casas onde cresce a cerejeira, nada, nunca, há de faltar!
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