A Inteligência Artificial (IA) passará a ser adotada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro como ferramenta para aprimorar a administração pública. A Controladoria Geral do Estado (CGE-RJ) será o primeiro órgão fluminense a usar a IA nos SEIs (Processos Administrativos Eletrônicos), a partir deste mês, trazendo mais eficiência para a gestão. A iniciativa busca garantir maior agilidade na tramitação de processos e aumento da capacidade analítica das equipes.
“Essa iniciativa reforça o compromisso do nosso governo com a inovação, além de contribuir para a agilidade dos processos e com o aumento da produtividade dos servidores. Assim, garantimos mais resultados para o Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, para a sociedade fluminense”, afirma o governador Cláudio Castro.
A Controladoria implementará a Solução Ania como ferramenta de inteligência artificial. A integração do módulo Ania.SEI entrará em uso efetivo pelo órgão, nos próximos dias, após a conclusão dos testes de integração com o sistema SEI. O processo está sendo conduzido de forma gradual, em parceria com a Secretaria de Transformação Digital, por meio do Sistema de Processamento de Dados do estado (Proderj), assegurando uma transição segura e bem estruturada.
O controlador-geral do Estado, Demétrio Farah, destaca que a expectativa é de mais celeridade nas análises, resultando em mais capacidade crítica dos servidores. “O uso da IA irá aperfeiçoar as análises dos processos, no âmbito da CGE-RJ, e contribuirá para a tomada de decisões com mais celeridade e assertividade”, enfatiza Farah.
Para ajudar a concretizar a iniciativa, a CGE-RJ conta ainda com a colaboração de uma das principais referências nacionais na aplicação prática da inteligência artificial no setor público, o secretário de Controle Externo, Governança, Inovação e Transformação Digital do Tribunal de Contas da União (TCU), Wesley Vaz, que está à frente de unidades que fomentam a transformação digital no controle externo. Ele tem desenvolvido uma metodologia própria de viabilização e implementação de projetos de tecnologias emergentes, baseada em experiências institucionais e aprendizados acumulados.
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