A convite do comandante Álvaro Lima dos Santos, da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha do Brasil, a Cia de Arte Jane Ayrão fez apresentação especial na Ilha Fiscal — Rio, da peça A Promessa, produzida por artistas e técnicos friburguenses, no último sábado, 26.
(Foto: divulgação)
A peça conta a história do maestro e oficial da Marinha Lusitana, Samuel Antônio dos Santos, que construiu a Capela de Santo Antônio, em Nova Friburgo, e fundou a Banda Euterpe Friburguense, em meados dos anos 1860.
A produção primorosa do espetáculo, formada por cerca de 50 profissionais, entre elenco e equipe técnica, chamou a atenção do vice-almirante Gilberto Santos Kerr, diretor do Patrimônio Histórico da Marinha, que assistiu a peça em Nova Friburgo e demonstrou interesse em levar A Promessa para a Ilha Fiscal.
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Após meses de reuniões para organizar tamanha empreitada, o grupo desceu a serra rumo à Ilha. “Chegamos ao Distrito Naval às 13 horas de sábado, embarcamos na escuna Nogueira da Gama em direção à Ilha Fiscal. Embarcados, fomos acolhidos com palavras elogiosas do comandante Álvaro Lima dos Santos”, conta a diretora geral da peça, Jane Ayrão.
Recepcionados por uma equipe da Marinha — os convidados foram saudados ao desembarcar na Ilha ao som de violinos — o grupo foi conduzido ao salão reservado para figurinistas, aderecistas e maquiadores para preparar o elenco, vizinho à sala onde foi servido um “farto e saboroso buffet”, segundo relata Jane.
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“A Marinha preparou o espaço para nossa apresentação de forma monumental — espaço cênico e platéia — sem falar da magnitude da Ilha Fiscal com seu belíssimo cenário, onde o pano de fundo do palco era o mar, com velejadores e escunas à vista. O espetáculo contou com um show de luzes e spots giratórios. Sem dúvida, a Marinha realizou uma produção fantástica!”, destacou a diretora.
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Jane cita ainda a direção musical do tenor Ágni de Sousa, “que coordenou uma equipe musical que encantou o público”. Ela também lembra a “entrada triunfal da Banda Euterpe Friburguense no meio do espetáculo, que levou o público a aplaudir de pé a apresentação dos músicos, sob a batuta do maestro Nelsinho, e a presença do presidente da banda, Nilson José da Silva.
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E completa: “Ao fim da apresentação, o público criou um mar de lenços, acenados ao som da canção [de Kleiton e Kledir] ‘Ah, vira virou…meu coração, navegador’. O comandante Lima dos Santos encerrou a noite, rendendo homenagens à Cia de Arte Jane Ayrão pela “bela produção teatral”, e ao ator Eduardo Ramos, em reconhecimento da “brilhante interpretação da saga do oficial da Marinha, Samuel Antônio”.
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