Economia prateada: como a geração 60+ impulsiona o empreendedorismo

Empreender é cada vez mais comum entre sexagenários que fogem de clichês
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
por Jornal A Voz da Serra
Economia prateada: como a geração 60+ impulsiona o empreendedorismo

A expectativa de vida do brasileiro aumenta a cada ano e o tempo dedicado ao trabalho também. A geração com 60 anos ou mais movimenta as estatísticas relacionadas ao emprego e, consequentemente, a economia, atuando em áreas que surpreendem, incluindo forte presença no empreendedorismo, de acordo com a Bluefields, aceleradora de startups.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro subiu dois meses e 26 dias em 2020, passando de 76,6 anos em 2019 para 76,8 anos. Com isso, é possível relacionar o aumento da expectativa de vida ao crescimento da inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. Um mapeamento do Sebrae aponta que mais de 650 mil idosos atuam como empreendedores e cerca de 3,1% das pessoas que empreendem no Brasil têm mais de 60 anos. 

“As pessoas estão envelhecendo melhor e se aposentando mais tarde também e, consequentemente, usufruindo das inovações. É importante que as empresas pensem nessas pessoas. O mais importante ainda são essas pessoas se envolverem na sociedade desenvolvendo empreendimentos”, incentiva Paulo Humaitá, CEO da Bluefields.  

Além de estarem por trás de empresas, o poder de compra dos seniores deve superar os R$ 30 trilhões no mundo, de acordo com a pesquisa Consumer Generations. O envelhecimento tem impulsionado a chamada "economia prateada" que movimenta, globalmente, cerca de R$ 26,70 trilhões anuais. Com a ampliação dos seniores no mercado de trabalho, várias opções de negócios surgem fugindo dos clichês. Muito além de saúde e seguros, a pesquisa “Tsunami Prateado” da Pipe.Social e Hype60+ mostra que setores como alimentação, beleza e tecnologia estão surgindo entre pessoas dessa geração. 

“É um erro pensarmos que pessoas com 60 anos ou mais não busquem outros tipos de serviços além de saúde, por exemplo. Precisamos começar a enxergar essa parcela da sociedade como pessoas inovadoras e que podem estar presentes em qualquer tipo de negócio, inclusive startups”, destaca Humaitá. 

Além das opções de negócios que a geração 60+ já atua, as startups do meio biodigital podem ser ótimas alternativas. As startups biodigitais são o conjunto de empresas que atuam no setor da alimentação, saúde e agronegócio. “As startups biodigitais estão crescendo bastante no país e seria interessante vermos cada vez mais seniores nessas áreas específicas da economia brasileira”, finaliza o CEO. 

 

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