Mesmo após o Governo do Estado do Rio de Janeiro ter decretado recentemente o fim da epidemia de dengue devido a queda no percentual de casos da doença nos municípios fluminenses, o Painel de monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde, contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas somente este ano pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 18, pelo Ministério da Saúde. Em Nova Friburgo, dados do último boletim da dengue divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na semana passada apontam o total de 2.115 casos e 12 mortes este ano.
Jovens com idade entre 20 e 29 anos continuam respondendo pela maior parte dos casos de dengue no país. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são as crianças menores de 1 ano e de 1 a 4 anos, além de idosos com 80 anos ou mais.
Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking - 1.813.282 casos - seguido por Minas Gerais - 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).
Chikungunya e zika
O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, arbovirose também transmitida pelo Aedes. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.
Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes. (Com informações da Agência Brasil)
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