Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal contra a Covid-19 no município, a Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Saúde, antecipará a vacinação da segunda aplicação dos adolescentes que estão com a dose marcada até 7 de dezembro. Isso significa que adolescentes com mais de 12 anos que iriam tomar a segunda dose até o próximo dia 7 poderão buscar um posto de vacinação nesta semana para completar a imunização contra o vírus.
A vacina será aplicada na terça, quarta e quinta-feira, 30 de novembro a 2 de dezembro, das 9h às 15h, nas Unidades Básicas de Saúde, e das 9h às 13h nas Estratégias de Saúde da Família.
Na sexta-feira, 3, a aplicação da primeira e segunda doses do imunizante Coronavac será realizada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), na Lagoinha.
Nos próximos dias não haverá vacinação de reforço, pois o foco será na aplicação da segunda dose dos adolescentes. A imunização deste público retornará na próxima semana.
Locais de vacinação
A Secretaria de Saúde lembra que é importante prestar atenção que alguns esquemas vacinais estão sendo oferecidos somente na Uerj. Os outros locais de vacinação são: ginásios esportivos Alberto da Rosa Pinheiro (Pastão), no distrito de Conselheiro Paulino, e João Antunes Nogueira (Bieca), no bairro Cordoeira; postos de saúde José Copertino Nogueira, no bairro São Geraldo, e Tunney Kassuga, no bairro Olaria e na Uerj, das 9h às 15h, e também nas unidades do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Centenário, São Lourenço, Conquista, Campo do Coelho, Riograndina, Amparo, Nova Suíça, Olaria 1, 2 e 3, Varginha, Mury, Stucky, Vargem Alta, Lumiar e São Pedro da Serra, das 9h às 13h.
Rio tem risco muito baixo para a doença pela primeira vez
Pela primeira vez, desde o início da pandemia, grande parte do estado do Rio de Janeiro está na bandeira verde, o que significa risco muito baixo para a transmissão da Covid-19. Estão neste cenário, a Região Metropolitana I, que inclui a capital e a Baixada Fluminense, e as regiões Metropolitana II e Serrana. No restante do estado, que são as regiões do Médio Paraíba, Baía da Ilha Grande, Centro-Sul, Noroeste, Norte e Baixada Litorânea, o mapa está com bandeira amarela, que indica risco baixo para a transmissão da doença.
De acordo com a 58ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada hoje (26) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 33%. Nos óbitos provocados pela doença, a queda ficou em 46%. A análise compara as semanas epidemiológicas 45, entre 7 e 13 de novembro; e a 43 no período de 24 a 30 de outubro.
Para o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, as áreas de bandeira verde apresentam indicadores epidemiológicos e assistenciais muito baixos e contribuíram para que a classificação final do estado fosse considerada nesta cor.
Ainda assim, Chieppe alertou que a população continue se vacinando. “Voltamos ao melhor patamar desde o início da divulgação do mapa, mas, apesar da evolução, é preciso que a população retorne aos postos para receber a segunda dose, a dose de reforço ou adicional”, afirmou.
Na avaliação da secretaria, a taxa de ocupação nas unidades de saúde segue em queda sustentável com o avanço da imunização e a diminuição de transmissão da doença. Dados da secretaria indicam que a taxa de unidade de terapia intensiva (UTI) está em 13%, e a de enfermaria, em 9%. Esses percentuais são os menores desde o início da pandemia.
Além disso, conforme a pasta, todas as regiões de saúde apresentaram taxas inferiores a 50%. “Por isso, leitos que antes eram apenas destinados ao tratamento de pacientes com covid-19 foram revertidos para outras especialidades”, informou.
Cada cor de bandeira do mapa representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social. A roxa é de risco muito alto, a vermelha é alto, a laranja é moderado, a amarela baixo e a verde muito baixo. “Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade”, destacou a secretaria.
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