Com altas temperaturas, idosos podem sofrer hipertermia e desidratação

Doenças podem ser fatais se não forem tratadas rapidamente
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

O Estado do Rio de Janeiro tem registrado temperaturas extremas nos últimos dias, até mesmo na Região Serrana, com os termômetros marcando mais de 30 graus em Nova Friburgo. Ainda teremos pela frente mais um mês de verão, e previsão de continuidade do calorão, portanto, é preciso redobrar os cuidados também com os idosos e crianças. Com o calor excessivo, os idosos têm maior risco de desenvolver doenças como a hipertermia e a desidratação.

A geriatra Regina Novaes, coordenadora de Alta Complexidade e Programas Especiais da filial carioca do Hapvida NotreDame Intermédica,  explica que a hipertermia é o aumento anormal da temperatura corporal, que pode ser fatal se não for tratada rapidamente. “A doença ocorre quando o corpo produz ou absorve mais calor do que consegue suportar. Nesse caso, é importante que o idoso procure um médico ou o atendimento em uma emergência”, destaca.

A hipertermia pode ser causada por fatores como a exposição excessiva ao calor e ao sol, a prática de atividade física intensa em ambientes quentes, a efeitos colaterais de alguns medicamentos, como analgésicos, além da desidratação. Entre os principais sinais da doença estão contraturas musculares, náuseas, vômitos, dor de cabeça, fraqueza, tonturas e convulsões.

Já a desidratação ocorre quando a eliminação de água é maior que a quantidade ingerida e se caracteriza pela baixa concentração de líquido e sais minerais, impedindo o organismo de realizar funções vitais. A condição se manifesta desde casos leves aos severos, que incluem a perda de consciência, podendo causar a morte do indivíduo. Os sintomas mais comuns são lábios e língua secos, diminuição da quantidade de urina, alterações de comportamento (apatia, agitação ou confusão mental), dor de cabeça, tonturas, fadiga e mal-estar.

“Deve-se consumir cerca de 1,5 a três litros de água por dia, salvo se o paciente possui doenças específicas nas quais a ingestão de líquidos deve ser limitada como insuficiências renal e/ou cardíaca. Sucos naturais, frutas ricas em água, como melancia, abacaxi, melão, laranja, e água de coco também são indicados para evitar a desidratação”, lembra Novaes, que orienta a importância de buscar atendimento médico em casos mais graves.

Garantir que o idoso esteja em ambiente fresco é primordial, assim como manter a alimentação leve e balanceada, com verduras, legumes e carnes brancas, além da hidratação adequada. Esses procedimento são ideais para prevenir as chamadas doenças de verão. A médica recomenda, ainda, que o público 60+ evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, não ultrapassando o período de duas horas por dia, use filtro solar, bonés e barracas, e pratique exercícios leves em um local arejado, sempre mantendo a hidratação durante a atividade.

“Utilizar ventiladores ou ar-condicionado, colocar panos úmidos na face, pescoço e pulsos, usar roupas confortáveis, dar preferência a alimentos que podem ser consumidos gelados, como frios, iogurte e leite, são hábitos que podem amenizar os efeitos do calor em casa”, completa a geriatra. (Fonte: GBR Comunicação) 

 

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