A Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Verejista de Nova Friburgo (Sincomércio) veem com preocupação o decreto municipal que estende o fechamento das lojas até 30 de abril. O presidente de ambas as entidades, Braulio Rezende, esperava que o município acompanhasse o Governo do Estado com a flexibilização de normas, permitindo vendas por delivery e recebimento de prestações dos clientes, evidentemente dentro da recomendação de evitar aglomeração de pessoas, o que não aconteceu em Nova Friburgo.
"Vamos continuar a orientar os lojistas para que respeitem as autoridades constituídas, como temos agido desde o início desse processo de distanciamento social. Mas nossa apreensão aumentou muito com esse novo decreto. Ele pode inviabilizar um grande número de empresas na cidade", alertou Braulio Rezende, ressaltando que os empresários estão sufocados com as contas que se acumulam e a folha salarial por pagar: "Sem entrar dinheiro no caixa, não poderemos cumprir com nossos compromissos financeiros", disse.
Além disso, Braulio Rezende acrescentou que a CDL e o Sincomércio vêm empenhando esforços na cobrança ao Ministério da Economia, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e às agências bancárias locais pela liberação dos recursos emergenciais que ajudem as empresas neste momento de crise decorrente da pandemia de Covid-19.
"Enviamos ofícios às instituições e conversamos diariamente com gerentes para nos informar sobre o acesso às linhas de crédito. Sem elas, será difícil retomar a atividade comercial", finalizou Braulio Rezende.
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