Carnes estragadas no freezer da Maternidade: MP inicia investigação

Alimentos seriam distribuídos para a rede de Saúde Mental de Nova Friburgo
terça-feira, 30 de abril de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Arquivo AVS/Henrique Pinheiro)
(Foto: Arquivo AVS/Henrique Pinheiro)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Friburgo, instaurou um inquérito civil para apurar supostas irregularidades envolvendo a fiscalização na entrega e no acondicionamento de alimentos destinados à rede de saúde mental de Nova Friburgo, a partir de episódio envolvendo constatação, na semana passada, de que carnes vencidas e estragadas estavam armazenadas no freezer do Hospital Maternidade Mário Dutra de Castro.

De acordo com a portaria de instauração do inquérito, durante uma vistoria recente foram encontrados aproximadamente 100 quilos de carne em conservação irregular, inclusive com prazos de validade vencidos. A Promotoria aponta ainda que, mesmo armazenados na maternidade, os alimentos seriam distribuídos para a rede de Saúde Mental (Caps - Centro de Atenção Psicossocial - e Residências Terapêuticas) do município.

Segundo a portaria de instauração do inquérito, o contrato para o fornecimento dos alimentos tem como partes a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Friburgo e a empresa NP Comércio e Representações Ltda. Além das graves questões de segurança alimentar e controle sanitário, também será apurado possível dano aos cofres públicos.

A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Friburgo determinou a notificação do município, notadamente da Procuradoria-Geral, para que, entre outras medidas, esclareça, no prazo de dez dias úteis: qual a quantidade total de produtos encontrada fora da validade ou imprópria para consumo, especificando o peso e valores das peças de carne, individuais e total; informações sobre a instauração de sindicância ou processo administrativo para apurar o caso, a extensão do dano e as respectivas responsabilidades; e sobre quais medidas foram ou serão adotadas para evitar novos fatos como o ocorrido. 

Além disso, também foram requisitadas informações, no prazo de sete dias úteis, das Vigilâncias Sanitárias do Município e do Estado, principalmente sobre a existência de laudos e aplicação de eventuais sanções.

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