Durante o evento Governo Presente, realizado na terça-feira, 2, na sede da representação regional da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) na Baixada Fluminense, o governador em exercício, Cláudio Castro, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado estadual André Ceciliano (PT), e o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, assinaram o Memorando de Entendimento do projeto Arco Seguro, entre a Firjan, o Centro Industrial do Rio de Janeiro (Cirj), Alerj e o Governo do Estado do Rio. O projeto Arco Seguro foi idealizado pela Firjan e prevê a construção de uma parceria público privada para viabilizar o potencial logístico da rodovia, atualmente subutilizada e evitada por muitas transportadoras devido ao alto índice de assaltos e roubos de cargas.
Para o presidente da Firjan, a iniciativa tem como objetivo retomar a economia da Baixada Fluminense. Já Ceciliano destacou que 70% dos trabalhadores que moram na região se deslocam para a área metropolitana diariamente. “Essa iniciativa do Arco é muito importante. São 71 quilômetros que ligam Duque de Caxias ao Porto de Itaguaí. Com ela podemos potencializar ainda mais cidades, como Japeri e Duque de Caxias, mas precisamos reforçar a segurança”, justificou o presidente da Alerj.
A falta de policiamento também foi apontada pelo gerente geral de Competitividade da Firjan, Luiz Augusto Azevedo, como um dos entraves para a utilização ampla do Arco Metropolitano. “Precisamos que a via tenha segurança 24 horas. Está previsto que em maio de 2022 isso aconteça, mas o nosso objetivo é disponibilizar uma estrutura de segurança provisória para que ela ocorra imediatamente. Não podemos esperar até 2022. Queremos que o Arco seja semelhante ao rodoanel de São Paulo”, concluiu. A via expressa escoa a produção do Rio e encurta a viagem até São Paulo.
Para as transportadoras que levam mercadorias do polo industrial de Nova Friburgo para a região metropolitana do Rio, São Paulo e Sul de Minas Gerais, o arco metropolitano é viável, pois reduz o tempo e o custo das viagens, pois pode ser acessado a partir de Itaboraí. Porém, muitas empresas de carga evitam utilizar a rota alternativa por causa da insegurança. A via expressa tem vários trechos ermos e sem iluminação que facilitam a ações criminosas.
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